Autor: Lusa/AO Online
As seis fases, estabelecidas em 2005 a propósito da gripe aviaria e actualizada em 2009, são definidas segundo critérios claros que implicam a resposta dos países face ao risco pandémico.
A passagem de um estado a outro é decidida por uma “Comissão de emergência do regulamento sanitário internacional”, uma instância composta por uma quinzena de especialistas internacionais convocados pela OMS.
- Fase 1: Não foram detectados novos subtipos do vírus da gripe em humanos.
- Fase 2: Não foram detectados novos subtipos do vírus da gripe em humanos. No entanto, existe um subtipo do vírus da gripe em circulação em animais que apresenta um elevado risco de infecção humana.
- Fase 3: Existe infecção humana com um novo subtipo do vírus mas não foi detectada transmissão pessoa-a-pessoa, ou, no máximo, houve situações de transmissão para contactos próximos.
- Fase 4: Existem um ou mais pequenos clusters/surtos com transmissão pessoa-a-pessoa limitada. No entanto, a disseminação do vírus é completamente localizada, indicando que o vírus ainda não está bem adaptado ao hospedeiro humano.
- Fase 5: Existem clusters/surtos de maiores dimensões mas a transmissão pessoa-a-pessoa ainda é localizada, indicando que o vírus está a adaptar-se gradualmente melhor ao hospedeiro humano mas ainda não atingiu um nível de transmissão considerado eficaz (substancial risco pandémico).
- Fase 6: A pandemia está instalada: existe um risco aumentado e substancial de transmissão na população em geral.