OMS pede mobilização para que 70% da população mundial esteja vacinada em meados de 2022
29 de dez. de 2021, 17:10
— Lusa/AO online
O
pedido foi feito pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus,
na habitual videoconferência de imprensa da OMS sobre a evolução da
pandemia da covid-19."Quero
que governos, indústria e sociedade civil trabalhem connosco numa
campanha que visa 70% de cobertura de vacinas em todos os países até o
início de julho", afirmou, depois de lamentar que não tenha sido
atingida a primeira meta - a de 40% da população de todos os países
estar vacinada até ao fim de 2021.Segundo Tedros Adhanom Ghebreyesus, 92 países - de um total de 194 - não alcançaram esta meta."Não
é apenas uma vergonha moral, custou vidas e deu ao vírus a oportunidade
de circular e sofrer mutações", disse, assinalando que "este é o
momento de superar nacionalismos de curto prazo e proteger as populações
e economias contra as variantes futuras, acabando com a desigualdade
global das vacinas".De
acordo com o dirigente da OMS, "a chave" do fim da pandemia está no fim
da desigualdade na distribuição e administração de vacinas.A
covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2,
detetado há dois anos na China, e que se disseminou rapidamente e já
provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início
da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.Em
Portugal, desde março de 2020, morreram 18.921 pessoas e foram
contabilizados 1.330.158 casos de infeção, segundo dados da
Direção-Geral da Saúde.A
doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado
no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com
variantes identificadas em vários países.Uma
nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa
pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral,
mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a
24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países,
sendo dominante em Portugal.