OMS afirma que 2022 deve ser o ano de acabar com a pandemia
21 de dez. de 2021, 11:47
— Lusa/AO Online
"Estamos todos fartos desta pandemia. Todos
queremos estar com as nossas famílias, mas para melhor as proteger e nos
protegermos, em alguns casos, isso significa anular um evento",
declarou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.Ao
falar durante uma conferência de imprensa na ONU, em Genebra (Suíça), o
responsável da OMS recomendou às famílias e às pessoas que tencionam
estar juntas durante as festas de fim do ano para pensarem duas
vezes:"Um evento cancelado é melhor do que viver menos".Por
outro lado, no próximo ano, "a OMS compromete-se a fazer tudo o que
estiver ao seu alcance para acabar com a pandemia", disse.No
momento em que a quinta vaga da pandemia de Covid-19 atinge em força
muitos países e o surgimento da variante Ómicron volta a colocar o
planeta em emergência, o líder da OMS, hoje um dos rostos mais
familiares da luta contra o coronavírus, declarou:"2022 deve ser o ano
em que pomos fim à pandemia".Mais uma vez, apelou para um melhor acesso às vacinas em países desfavorecidos."Se
queremos acabar com a pandemia no próximo ano, devemos por fim à
desigualdade, garantindo que 70% da população de cada país é vacinada
até meio do ano", afirmou.Tedros reiterou
que a OMS não se opõe às doses de reforço, mas sublinhou que devem ser
reservadas às pessoas de risco ou maiores de 65 anos.O
diretor da OMS considerou que os países que administram doses de
reforço a adultos ou crianças de perfeita saúde fariam melhor em
partilhar essas vacinas ou convencer as pessoas não vacinadas a
aderirem."Estamos confrontados com uma realidade bem dura, mas devemos ser solidários", insistiu.«