Vencedor do Azores Rallye no ano de 2016, Ricardo Moura destaca que a
participação este ano será uma forma de dar “continuidade” ao que tem
sido o seu percurso nos últimos anos.“Eu tenho feito um rali por ano
e o meu ritmo será uma incógnita. Não sei o que esperar. (...) Desde
2000 que não falho nenhuma edição e não ia ser neste rali, em que foi
abandonado por tudo, que ia falhar a minha presença”, declarou o piloto
de 44 anos em nota de imprensa da organização, admitindo que “devido a
compromissos pessoais e profissionais” a participação não ocorre no
cenário ideal para si, “mas tinha mesmo de acontecer”.Moura prevê um rali competitivo com “pilotos bastante rápidos”, antevendo uma luta acesa pelos cinco/seis primeiros lugares.A
nível individual, o piloto micaelense não esconde que o facto de conhecer bem o
terreno e as classificativas pode ser uma vantagem durante a
competição, mas realça que há muitos concorrentes que “rodam bem logo à
primeira em todos os eventos”.“Tenho um bom conhecimento do terreno,
mas há outros pilotos muito experimentados. A nossa missão é mais
difícil neste rali que, por tudo isso, será menos permissivo, a não
perdoar qualquer erro”, explicou.Depois de ter terminado em segundo
lugar no ano passado, apenas a 2,7 segundos do espanhol Efrén Lllarena
(piloto que depois viria a sagrar-se campeão da Europa), Ricardo Moura
elogia o novo formato competitivo do maior evento desportivo da Região.“A
prova tem um novo formato que é interessante, com metade da extensão,
em que tudo se passará mais intensamente, ainda mais sprint”, concluiu.Recorde-se
que Ricardo Moura conta com um currículo recheado de conquistas a nível
regional e nacional. Venceu dez vezes o Campeonato dos Açores de Ralis ,
entre 2008 e 2017, e por três ocasiões foi campeão do Campeonato
de Portugal de Ralis, de 2011 a 2013.