Autor: Lusa/AO online
"Teremos que ser pacientes, fazer uma boa circulação de bola, jogar com rapidez e impor posse e pressão sobre o adversário", afirmou Vítor Pereira.
O técnico recusou a ideia de que este seja um jogo vital: "Não creio que seja um jogo decisivo, mas é muito importante, como todos os outros que vêm a seguir".
Segundo o técnico, o oponente dos próximos dois jogos na "Champions" é um conjunto "muito compacto e solidário, que trabalha bem as transições ofensivas e joga com a intranquilidade do adversário".
O APOEL lidera o Grupo G e "surpreendeu o Zenit e o Shakhtar [na Ucrânia]", afirmou o treinador portista, na conferência de imprensa que decorreu no Estádio do Dragão, após o último ensaio da equipa "azul e branca".
"Reconhecendo a importância da partida, temos que ser iguais a nós próprios, o que, pela nossa natureza ganhadora, nos obriga a querer ganhar todos os jogos, não apenas este", sublinhou.
Contando que o avançado Kléber, recuperado de uma lesão, vai estar "ao seu melhor nível", o treinador portista referenciou o bom momento de Walter, apesar de não estar inscrito nesta fase da prova.
"A decisão que tomámos na altura teve a ver com o Walter de então, que não é o mesmo de agora", frisou Vítor Pereira, recusando qualquer arrependimento.
Segundo o técnico, "o Walter de hoje está mais confiante e a trabalhar muito bem, transmitindo confiança e qualidade".
Em forma de reconhecimento, admitiu: "Hoje, com certeza que o inscreveria".
Questionado sobre a participação do defesa central Rolando na derrota da seleção portuguesa na Dinamarca e nos alegados problemas defensivos, Vítor Pereira afirmou: "Aqui é um jogador que nos orgulha e que dá tudo o que pode à equipa".
"Não posso falar sobre o trabalho da seleção e, para mim, é sempre o mesmo Rolando, que honra a camisola", concluiu.
O FC Porto defronta os cipriotas do APOEL pelas 19:45 de quarta-feira, no estádio do Dragão, em jogo da terceira jornada do grupo G da Liga dos Campeões, que será dirigido pelo francês Antony Gautier.