Número de funcionários públicos sobe 1,3% para 733.771 no 3.º trimestre
15 de nov. de 2022, 12:58
— Lusa/AO Online
Face a dezembro
de 2011, há mais 6.070 postos de trabalho na administração pública,
correspondente a um crescimento de 0,8%, revela a síntese estatística do
emprego público da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público
(DGAEP).Em termos homólogos, o crescimento
de 1,3% no emprego público no terceiro trimestre de 2022 resultou,
sobretudo, do aumento na administração central (0,9%) e na administração
local (2,9%). Na administração central, o
aumento de emprego verificou-se, essencialmente, nas Unidades Orgânicas
de Ensino e Investigação (mais 2.360 postos de trabalho), nas Entidades
Públicas Empresariais (EPE) do Serviço Nacional de Saúde (mais 1.951) e
nos Estabelecimentos de Educação e Ensino Básico e Secundário (mais
1.585). Entre as carreiras que mais
contribuíram para o aumento homólogo do emprego, a DGAEP destaca as
carreiras de docente do ensino superior politécnico e do ensino
universitário (mais 2.085 no seu conjunto), das forças de segurança
(mais 960), de técnico superior (811), de enfermeiro (791), de médico
(706) e de assistente operacional (mais 696 postos de trabalho).Já
em comparação com o final do trimestre anterior, o emprego público caiu
em 7.356 postos de trabalho (menos 1%) devido sobretudo à redução do
emprego nas áreas da Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior, que perderam, no seu conjunto, 7.783 trabalhadores.Esta
redução trimestral reflete "a atividade de mudança de ano letivo com os
processos de colocação dos docentes nos estabelecimentos de ensino
superior e de ensino básico e secundário, bem como dos técnicos
superiores para as atividades de enriquecimento curricular (AEC) no
ensino básico e secundário, ainda a decorrer no final do terceiro
trimestre", explica a DGAEP."Na área
governativa da Defesa Nacional, a redução de 755 postos de trabalho está
relacionada com a diminuição do emprego nas Forças Armadas, sobretudo
praças e sargentos", acrescenta o organismo.Quanto
às remunerações, o documento revela que, em julho, o valor da
remuneração base média mensal dos trabalhadores a tempo completo era de
1.559,4 euros, um aumento médio de 0,1% face ao mês de referência do
trimestre precedente (abril 2022), e uma subida homóloga de 1,6% "por
efeito conjugado da entrada e saída de trabalhadores com diferentes
níveis remuneratórios e da atualização do valor da Retribuição Mínima
Mensal Garantida (RMMG) e do valor da base remuneratória para 705,00
euros".O ganho médio mensal (que inclui
suplementos remuneratórios) era, em julho, de 1.825 euros,
correspondendo a uma subida de 0,5%, face ao trimestre anterior e de
1,2% em termos homólogos."A variação
homóloga resulta do aumento da remuneração base média mensal e da
diminuição global da importância das restantes componentes do ganho,
como subsídios e pagamentos por horas suplementares ou extraordinárias",
indica a DGAEP.