Número de desalojados sobe para 30
2 de out. de 2019, 09:55
— Lusa/AO online
"Houve
na última hora a necessidade de proceder ao alojamento de 36 pessoas",
adiantou o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros
dos Açores, Carlos Neves, em declarações aos jornalistas, em Angra do
Heroísmo.A maior parte
dos desalojamentos registou-se na cidade da Horta, na ilha do Faial, uma
das mais fustigadas, devido a um "galgamento do mar na zona da Avenida
25 de Abril".No concelho das Lajes do Pico, na ilha do Pico, foram "retirados das suas habitações 100 habitantes", por precaução. O
número de ocorrências aumentou para 118 e poderá “aumentar ao longo da
manhã”, porque o aviso meteorológico “vai-se manter vermelho mais umas
horas”.“Há que frisar no meio deste número
considerável de ocorrências que não se registou nenhum ferido, nenhuma
vítima e isso é o que nos deixa mais descansados”, apontou o presidente
da Proteção Civil. Na ilha das Flores
registaram-se “graves danos” no porto das Lajes, onde “parte do molhe
foi engolido pelo mar, assim como edifício de apoio à estrutura
portuária e alguns contentores”.“O vento
continuará no grupo central agora até à hora do almoço, nas Flores
continuará a manter-se e daqui a duas horas irá decrescer ligeiramente”,
disse Carlos Neves, que espera que “ao início da tarde passe a aviso
amarelo”. O Instituto Português do Mar e
da Atmosfera (IPMA) dos Açores declarou hoje que o período crítico do
furacão "Lorenzo" decorrerá até às 09:00 da região (10:00 em Lisboa),
afetando maioritariamente a ilha das Flores e do Corvo.A rajada de vento máxima registada pelo IPMA foi de 163 km/h, às 08:25, no Corvo.