Autor: LUSA / Ao online
A mesma publicação adianta ainda que o ministro das das finanças alemão, Wolfgang Schäuble, é a favor destes planos, que permitirão resgatar grandes economias europeias, como a Itália ou a Espanha, se for necessário.
O modelo para a alavancagem do MEE para dois biliões de euros é o atual Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que tem dois instrumentos que permitem que os Estados cubram apenas emissões de risco (obrigações de países mais vulneráveis, por exemplo) e que os privados possam participar em emissões mais seguras.
Os planos de alavancagem do FEEF acabaram, poré, por não avançar, por falta de interessados.
Uma porta-voz do ministério das finanças alemão disse ao Der Spiegel que o objetivo é dotar o MEE de um instrumentário idêntico ao do FEEF, após a entrada em vigor do mecanismo permanente, agendada para oito de outubro, na reunião do eurogrupo.
"Há conversações neste momento em Bruxelas", disse a mesma fonte, adiantando ainda que o ministro Wolfgang Schäuble é favorável aos planos.
Devido à resistência de países como a Finlândia, o MEE ainda não foi alterado para contemplar a alavancagem para dois biliões de euros, mas a questão vai ser debatida esta semana na comissão do orçamento do parlamento alemão, adianta ainda o Der Spiegel.
O ministério das finanças germânico garantiu, no entanto, que mesmo com a alavancagem, a contribuição de Berlim para o MEE não ultrapassará os 190 mil milhões de euros previstos, como impôs, aliás, o Tribunal Constitucional.