Novo Banco avança com rescisões e reformas antecipadas para reduzir 400 trabalhadores
7 de mar. de 2018, 10:39
— Lusa/AO online
A
administração do Novo Banco e a Comissão de Trabalhadores do banco
reuniram-se esta terça-feira, tendo a CT enviado um comunicado aos funcionários em
que diz que o banco "pretende encerrar 73" balcões este ano, 30 até
final de abril e mais 43 até final deste ano.Já
quanto a trabalhadores, o comunicado a que a Lusa teve acesso indica
que será feito um programa de reformas antecipadas e outro de rescisões
voluntárias com que o Novo Banco "pretende antecipar o compromisso [de
redução de trabalhadores até 2021] para o final do corrente ano".O
comunicado não indica quantos trabalhadores estão em causa, mas fontes
contactadas pela Lusa indicam que o objetivo do número de trabalhadores a
sair este ano é superior a 400, cerca de metade em rescisões e a outra
metade em reformas antecipadas.A
intenção do banco liderado por António Ramalho é que o programa de
reformas antecipadas (para trabalhadores acima de 55 anos selecionados
pelo banco) esteja concluído no primeiro semestre e as rescisões "no
decorrer deste quadrimestre", segundo o órgão representativo dos
funcionários do banco.Já contactada, fonte oficial da Comissão de Trabalhadores não quis prestar declarações.O
Novo Banco - que desde outubro pertence maioritariamente ao fundo
norte-americano Lone Star - ainda não apresentou as contas de 2017, pelo
que os últimos dados são referentes em setembro passado.Nesse
mês, a instituição nascida em 2014, aquando da resolução do BES, tinha
5.297 funcionários em Portugal, menos 390 do que em dezembro de 2016, e
449 agências, o que significa que tinha fechado 58 nos primeiros nove
meses do ano passado.