Nova rede de áreas marinhas protegidas retirada por “questões formais”
20 de jun. de 2024, 15:17
— Lusa
A mesma fonte
adiantou que a retirada da proposta está relacionada com a “correção de
uma questão formal” que foi detetada pelo executivo açoriano
(PSD/CDS-PP/PPM), não estando em causa o conteúdo das alterações ao
decreto legislativo regional que regula o parque marinho dos Açores."Em
causa está apenas uma questão formal referente à formulação do
documento", indicou a fonte governamental, realçando que a retirada da
proposta se deve a uma correção na redação do documento.Hoje,
o PS expressou “perplexidade” por a iniciativa, que visa definir a nova
Rede de Áreas Marinhas Protegidas dos Açores (RAMPA), ter sido retirada
“apenas cinco dias após ter sido entregue na Assembleia Regional”.Em
comunicado, os socialistas consideraram que a “retirada apressada de um
diploma desta importância” e “sem qualquer explicação levanta muitas
dúvidas sobre todo o processo”, que tem sido “marcado por várias
peripécias e contradições”.“Estranhámos,
porque temos questionado insistentemente o Governo Regional sobre esta
matéria e nunca conseguimos obter uma resposta clara sobre de que forma
pretende ampliar as Áreas Marinhas Protegidas", afirmou a deputada do
PS/Açores Joana Pombo Tavares, citada na nota de imprensa.Em
14 de junho, o Governo dos Açores anunciou que tinha entregado no
parlamento a proposta da nova RAMPA, considerando tratar-se de uma
“etapa significativa” na proteção do mar da região.Segundo
o executivo, a proposta “define prazos para a efetiva implementação e o
enquadramento para uma restruturação do setor da pesca e para uma
melhor monitorização e fiscalização”.