Negrão diz que campanha nos Açores é um “problema ultrapassado”
Europeias
14 de mar. de 2019, 14:00
— Lusa/AO Online
Em
declarações aos jornalistas no final da reunião do grupo parlamentar do
PSD, que decorreu na Assembleia da República, em Lisboa, Fernando
Negrão afirmou ter a certeza de que “Paulo Rangel irá aos Açores e fará
campanha”.Questionado se o PSD vai
conseguir fazer campanha no arquipélago, com o apoio do PSD/Açores, o
líder da bancada parlamentar respondeu: “naturalmente que sim”.Por isso, este “é, com certeza, um problema ultrapassado”, salientou.“Neste
momento o objetivo é que as ideias apresentadas pelo PSD tenham
vencimento”, vincou o líder parlamentar aos jornalistas, acrescentando
que “as europeias não dominaram esta reunião do grupo parlamentar”.O
líder do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, acusou na quarta-feira a
direção nacional do partido de dar “um papel de segunda” à estrutura, ao
oferecer o oitavo lugar na lista às europeias, e admite que poderá não
haver campanha no arquipélago.Alexandre
Gaudêncio salientou que existia a “legítima expectativa” de a região ter
um lugar elegível, quer devido à tradição existente no partido, quer
pelo nome que indicaram, o antigo presidente da Assembleia da República
João Bosco Mota Amaral.A Comissão Política
Nacional aprovou no mesmo dia o princípio de que nas eleições europeias
as regiões autónomas passam a ter um lugar nos lugares eleitos no
mandato anterior e outro num “lugar importante”, tendo atribuído à
Madeira o sexto lugar e aos Açores o oitavo, considerado já de muito
difícil eleição.Já esta madrugada, o
Conselho Nacional do PSD, reunido em Coimbra, aprovou a lista de
candidatos ao Parlamento Europeu por 91% de votos a favor, numa votação
que decorreu por método secreto, após requerimento do líder do
PSD/Lisboa.O resultado – 70 votos a favor e
7 contra, foi anunciado pelo cabeça de lista do PSD às europeias, Paulo
Rangel, perto das 02:00, no final de uma reunião que começou pouco
depois das 21:00.Há cinco anos, o PSD
concorreu às europeias em coligação com o CDS-PP e ficou em segundo
lugar com 26,7% (7 eurodeputados, seis dos quais do PSD), atrás do
Partido Socialista.