Museu de Vila Franca do Campo lançou documentário “O Último Oleiro da Vila”

No âmbito do Dia Internacional dos Museus, que se celebra a 18 de maio, o Museu Municipal de Vila Franca do Campo lançou o documentário “O Último Oleiro da Vila”, numa sessão que teve lugar no auditório do Centro Cultural de Vila Franca do Campo.


Autor: Susete Rodrigues/AO Online

Indica nota que antes do documentário, o presidente da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, Ricardo Rodrigues, lembrou que a cultura tem sido uma das áreas mais afetadas pela pandemia, com uma redução substancial na fruição de bens culturais, pelo que o evento configurou uma lufada de ar fresco, permitindo revisitar o nosso património”.


Na ocasião, o autarca afirmou que o documentário tem a particularidade de “fazer um registo de uma atividade económica que foi determinante em Vila Franca do Campo, durante muitos anos, relatando desde a forma como se retirava o barro em Santa Maria e se transportava de barco até São Miguel, até à sua manipulação e produção das peças que tiveram preponderância no quotidiano das populações”.


O filme permite às “gerações do presente recordar aquilo que foi uma atividade essencial no concelho e às gerações vindouras testemunhar e aprender”, tendo deixado o convite a todos para visitarem o Roteiro das Olarias da Vila.


Por seu turno, Telma Silva, diretora do Museu Municipal de Vila Franca do Campo, agradeceu às autarquias de Vila Franca do Campo e de Vila do Porto, em Santa Maria, por acreditarem e colaborarem no projeto, bem como ao arquivo da RTP/Açores e ao Museu da Olaria de Barcelos pela cedência de imagens.


Telma Silva explicou, citada em nota, que o documentário “funciona como uma ferramenta para o registo e salvaguarda do património material cultural que, pela sua natureza, carece de ser preservado com urgência e foi produzido com o objetivo de respeitar e dignificar as tradições e a valorização do nosso património”.


A nota da autarquia refere, ainda, que a lotação do auditório do Centro Cultural foi reduzida, respeitando as regras de distanciamento social e todas as orientações no âmbito da prevenção e combate à Covid-19, relativas à ocupação de espaços públicos em eventos culturais.