Autor: Lusa/AO Online
O presidente do município, o socialista Mark Silveira, referiu à agência Lusa que este valor “é muito semelhante” a 2019 - cerca de 15 mil euros de diferença, justificando-se este valor com “uma série de obras que terão apoio dos fundos comunitários”, transitando algumas para 2020, enquanto outras “vão entrar em execução”.
O autarca destaca que dos 6,6 milhões de euros orçamentados, cerca de quatro milhões constituem receitas correntes, sendo o investimento previsto de 3,3 milhões e as despesas correntes de igual montante.
Mark Silveira afirma que o município vai utilizar receita corrente para investimento, sendo que as receitas de capital atingem os 2,5 milhões de euros.
As “grandes linhas orientadores” do Plano e Orçamento estão direcionadas para a execução de um conjunto de obras que o autarca “entende serem muito importantes com o desenvolvimento do concelho”, que contemplam o turismo e melhoria da qualidade de vida, através do embelezamento de espaços urbanos e do abastecimento de água às populações.
O autarca pretende ainda promover a fixação do tecido empresarial por via da infraestruturação de um parque e uma incubadora de empresas.
O líder do executivo municipal considera que a saúde financeira da empresa “é boa”, estando “dentro dos valores estabelecidos por lei para o seu endividamento”, cumprindo-se as amortizações previstas no plano de empréstimos.
O autarca admite recorrer no futuro, de forma pontual, ao endividamento, mas “dedicado exclusivamente para investimento e não para equilibrar tesouraria, porque não há esta necessidade”.
Segundo Mark Silveira, a carga fiscal sobre os munícipes mantém-se com o IMI sobre os imóveis urbanos “nos limites mínimos, há seis anos”, sendo sua intenção manter esta posição em 2020.
São Roque é um dos três concelhos da ilha do Pico e tem cerca de 1.300 habitantes distribuídos por cinco freguesias.