Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Para o José Leonardo Silva, “ao assinalar esta data estamos a desconstruir a história para fazer história. Queremos mostrar aos mais jovens o que foi isto das amaragens e do NC4 e a sua importância para a ilha do Faial”, disse citado em nota de imprensa.
Conta a história que a Travessia Aérea do Atlântico Norte, realizada pelo tenente Albert Cushing Reed, a bordo de um hidroavião, o NC4, começou no dia 16 de maio de 1919, quando partiram de Trepassay, Terra Nova, uma esquadrilha de três hidroaviões, NC1, NC3 e NC4, pertencentes à US Navy, com o propósito de alcançar a Europa, fazendo escala nos Açores. Em virtude de um conjunto de fatores adversos, apenas o hidroavião NC4, cumpriu o plano de voo, amarando na baía da Horta, em 17 de maio de 1919. Daqui prosseguiu para Ponta Delgada, a 20 de maio, seguindo-se a capital portuguesa, onde é entusiasticamente recebido, no dia 27. Ficava assim completa a última etapa da travessia aérea do Atlântico Norte.
Desta forma, do programa para assinalar esta efeméride, no dia 22 de março, decorrerá o lançamento de uma banda desenhada de Marco Silva e Filipe Lopes, alunos das escolas do concelho, integrado nas comemorações do mês do estudante, bem como do Dia Mundial da Criança.
Diz a nota de imprensa que
o ponto alto das comemorações será a doação ao município da
Horta, do Mini Catalina Petrel, o primeiro hidroavião que existe nos
Açores, por parte de João Corvelo que vai “imortalizar este tema
no espaço público faialense”.