Mundial de Ralis 2025 sem híbridos, com mais uma prova e o regressado Rovanperä
21 de jan. de 2025, 12:09
— Lusa/AO Online
Rovanperä será
previsivelmente o principal adversário do campeão de 2024, o belga
Thierry Neuville (Hyundai i20), enquanto o francês Sébastien Ogier
(Toyota Yaris) continuará a tempo parcial, participando apenas em
algumas rondas.O Rali de Portugal volta a
estar incluído no calendário, de 15 a 18 de maio, sendo a quinta das 14
rondas previstas este ano, mais uma do que vinha sendo habitual, devido à
introdução de quatro novas provas.O
campeonato arranca já esta quinta-feira, com o Rali de Monte Carlo, no
Mónaco, seguido da Suécia (fevereiro) e Safari (março), antes de uma das
principais novidades deste ano, o Rali das Canárias, em Espanha (de 24 a
27 de abril).Segue-se Portugal, Sardenha
(junho), Grécia (junho), a novidade Estónia (julho) e Finlândia
(agosto). De 28 a 31 de agosto disputa-se outra das novidades deste ano,
o Rali do Paraguai, que antecede o Rali do Chile, em setembro.O
campeonato regressa, então, ao Velho Continente, para o Rali da Europa
Central (outubro), antes da ronda final na Ásia, com o Rali do Japão
(novembro) e a prova final, outra das novidades, na Arábia Saudita, de
27 a 30 de novembro.Relativamente ao campeonato passado, saíram Croácia, Letónia e Polónia.Outra
das novidades passa pela reformulação do sistema de pontuação. Depois
da experiência mal sucedida em 2024, em que se atribuíam alguns pontos
no final do dia de sábado e os restantes no domingo, a Federação
Internacional resolveu dar um passo atrás.Deixa
de haver distribuição de pontos ao domingo, passando a pontuação a ser
atribuída no final de cada prova, com distribuição de pontos pelos 10
primeiros (25-17-15-12-10-8-6-4-2-1).Contudo,
mantém-se o esquema de Super Domingo, em que os cinco melhores do
derradeiro dia de competição recebem pontos, assim como os cinco
melhores da power stage (a especial final).Segundo
a FIA, isto significa que estarão em jogo um máximo de 35 pontos em
cada rali (mais cinco do que anteriormente), colocando “mais ênfase na
vitória absoluta, mas mantendo oportunidades de recuperação e
estratégia”.Mas a principal diferença está
nos regulamentos técnicos. De forma a tornar a competição mais barata e
apelativa para as marcas, foi eliminado o sistema híbrido, que dava
potência extra mas encarecia os carros de Rally 1, a principal
categoria.Assim, em Monte Carlo os carros
serão, este ano, mais leves mas, também, menos potentes, numa prova
afetada este ano pelo frio e queda de neve.“Para
além das dificuldades normais em Monte Carlo, teremos o desafio de
haver um novo fornecedor de pneus [a Hankook substitui a Pirelli], pelo
que serão muitas as surpresas. Teremos de ir passo a passo”, sublinhou o
campeão mundial, Thierry Neuville.O piloto belga admite esperar “condições mais invernosas do que nos anos anteriores que tornarão a prova ainda mais desafiante”.“O primeiro objetivo é terminar”, garantiu.Em
Monte Carlo estarão 70 pilotos, 10 deles em carros da principal
categoria, com destaque para a Toyota (cinco), com a Hyundai a inscrever
três e a M-Sport Ford dois.Os japoneses
levam Sébastien Ogier, Kalle Rovanperä, o britânico Elfyn Evans e o
japonês Takamoto Katsuta, aos quais se junta o finlandês Sami Pajari,
campeão mundial de WRC2 em 2024, com um Yaris da equipa Toyota GAZOO
Racing WRT2.A Hyundai defende o título de pilotos com Thierry Neuville, o estónio Ott Tänak e o francês Adrien Fourmaux.Pela M-Sport alinham o belga Grégoire Munster e o irlandês Josh McErlean.Na categoria WRC2 estão inscritos 24 carros.