Autor: Lusa / AO online
A acusação de profanação do túmulo de Jonas Savimbi, em Luena, província do Moxico, foi feita pela UNITA na passada semana, que apontou elementos da JMPLA como autores do crime.
Jonas Savimbi está sepultado no cemitério do Luena desde 2002, ano em que foi morto em combate, a 22 de Fevereiro, no Lucusse, localidade que fica também na província do Moxico.
Adalberto da Costa Júnior, secretário para a Informação e Markting da UNITA, disse à Lusa que o túmulo de Jonas Savimbi tinha sido profanado parcialmente com a destruição de elementos identificativos da pessoa e ainda de ornamentação do local fúnebre.
No entanto, a Juventude do Movimento Popular de Libertação de Angola nega as duas acusações feitas pela UNITA. "Nem houve profanação nem isso teria sido feito por elementos da JMPLA".
Reis Cuanga garante que depois de divulgada a notícia da profanação do túmulo de Savimbi, a JMPLA pediu às suas estruturas locais para irem ao cemitério do Luena averiguar, tendo concluído pela "inexistência de danos".
"Não seria possível os nossos jovens terem feito aquilo de que são acusados pela UNITA. Somos africanos e os locais onde repousam os mortos são profundamente respeitados", sublinhou Cuanga.
Este dirigente da JMPLA acusa, por sua vez, a UNITA de "inventar estas coisas por falta de factos políticos concretos para debater e esgrimir".
Todavia, a Rádio Ecclesia, a emissora católica angolana, quando foi conhecida a alegada profanação do túmulo de Savimbi, anunciou ter confirmado junto da polícia não só os danos na campa como ainda estarem sob custódia das autoridades do Moxico os eventuais autores do "crime".
Não foi possível à Lusa contactar a Polícia Nacional na cidade do Luena. Como também não foi possível, ao longo da manhã de hoje obter um comentário ás declarações de Reis Cuanga por parte da UNITA.
Com a morte de Jonas Savimbi, Angola retomou a paz interrompida em 1992, totalizando o país 27 anos de guerra entre as forças da UNITA, lideradas pelo fundador do Galo Negro e as tropas do governo, do MPLA.
Entretanto, a UNITA, ao longo dos últimos cinco anos, tem requerido autorização para a trasladação do corpo para a terra natal do seu antigo líder, o Andulo, na província do Bié.
Esta foi negada até aqui devido às imposições legais que obrigam a que o corpo permaneça cinco anos debaixo de terra, por razões sanitárias, para depois ser possível a sua deslocação para outro local.
A UNITA pretende transladar os restos mortais do antigo líder para o Andulo, alegando que falta realizar a sua última vontade que é ser enterrado na terra em que nasceu e segundo a tradição local..
Jonas Savimbi está sepultado no cemitério do Luena desde 2002, ano em que foi morto em combate, a 22 de Fevereiro, no Lucusse, localidade que fica também na província do Moxico.
Adalberto da Costa Júnior, secretário para a Informação e Markting da UNITA, disse à Lusa que o túmulo de Jonas Savimbi tinha sido profanado parcialmente com a destruição de elementos identificativos da pessoa e ainda de ornamentação do local fúnebre.
No entanto, a Juventude do Movimento Popular de Libertação de Angola nega as duas acusações feitas pela UNITA. "Nem houve profanação nem isso teria sido feito por elementos da JMPLA".
Reis Cuanga garante que depois de divulgada a notícia da profanação do túmulo de Savimbi, a JMPLA pediu às suas estruturas locais para irem ao cemitério do Luena averiguar, tendo concluído pela "inexistência de danos".
"Não seria possível os nossos jovens terem feito aquilo de que são acusados pela UNITA. Somos africanos e os locais onde repousam os mortos são profundamente respeitados", sublinhou Cuanga.
Este dirigente da JMPLA acusa, por sua vez, a UNITA de "inventar estas coisas por falta de factos políticos concretos para debater e esgrimir".
Todavia, a Rádio Ecclesia, a emissora católica angolana, quando foi conhecida a alegada profanação do túmulo de Savimbi, anunciou ter confirmado junto da polícia não só os danos na campa como ainda estarem sob custódia das autoridades do Moxico os eventuais autores do "crime".
Não foi possível à Lusa contactar a Polícia Nacional na cidade do Luena. Como também não foi possível, ao longo da manhã de hoje obter um comentário ás declarações de Reis Cuanga por parte da UNITA.
Com a morte de Jonas Savimbi, Angola retomou a paz interrompida em 1992, totalizando o país 27 anos de guerra entre as forças da UNITA, lideradas pelo fundador do Galo Negro e as tropas do governo, do MPLA.
Entretanto, a UNITA, ao longo dos últimos cinco anos, tem requerido autorização para a trasladação do corpo para a terra natal do seu antigo líder, o Andulo, na província do Bié.
Esta foi negada até aqui devido às imposições legais que obrigam a que o corpo permaneça cinco anos debaixo de terra, por razões sanitárias, para depois ser possível a sua deslocação para outro local.
A UNITA pretende transladar os restos mortais do antigo líder para o Andulo, alegando que falta realizar a sua última vontade que é ser enterrado na terra em que nasceu e segundo a tradição local..