Movimento cívico exige visão de futuro para a PDL2026
Hoje 10:49
— Ana Carvalho Melo
“Estamos em novembro de 2025, a dois meses do arranque oficial, e
continua por conhecer-se a programação. Os operadores turísticos não
receberam qualquer informação prévia que lhes permitisse preparar e
promover este grande evento cultural. (...) A Capital Portuguesa da
Cultura não pode limitar-se a uma agenda por divulgar: deve afirmar-se
como um investimento com impacto no futuro do concelho. Os 5,3 milhões
de euros envolvidos não podem resultar numa oportunidade perdida”,
afirmou Sónia Nicolau, após reunião com a comissária Kátia Guerreiro.Para
o movimento cívico tem existido “falha de gestão política ao longo de
todo este processo”, considerando que “é indispensável acionar todos os
mecanismos disponíveis para evitar que o investimento de 5,3 milhões de
euros se traduza num fracasso”.“É fundamental apresentar não só a
programação cultural, mas também os projetos que garantam continuidade
após 2026, o modelo de financiamento efetivo da iniciativa e o
compromisso da autarquia para os anos seguintes”, defendeu.Neste
contexto, os vereadores eleitos pelo movimento vão requerer a realização
de uma reunião extraordinária no dia 15 de dezembro, sob o ponto
“Planeamento e financiamento da Capital Portuguesa da Cultura e
perspetivas de futuro”. O movimento Ponta Delgada para Todos propõe
ainda que esta sessão seja pública e que conte com a presença da
comissária Kátia Guerreiro e da presidente do Conselho de Administração
do Coliseu Micaelense, Cila Simas.