Autor: Lusa/AO
"O número global de mortes de crianças registou o seu valor mais baixo de sempre, descendo abaixo dos 10 milhões por ano até aos 9,7 milhões, em comparação aos quase 13 milhões registados em 1990", afirma a directora executiva da UNICEF, Ann M. Veneman.
A responsável considera no entanto que "a perda de 9,7 milhões de jovens vidas por ano é inaceitável", sendo que a maioria das mortes ocorre no continente africano, com 4,8 milhões, devido à propagação do VIH/SIDA, seguido do território asiático, com 3,1 milhões de crianças mortas.
A dirigente da Unicef refere que em algumas regiões de África a taxa de mortalidade dos menores de cinco anos diminuiu entre os 20 e os quase 30 por cento de 2000 a 2004, apontando a Etiópia, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Ruanda, Tanzânia e Malawi como países de referência.
A responsável reforça que a "maior parte das mortes é evitável e, como demonstram os progressos recentes, as soluções foram experimentadas e testadas", apontando a China como um caso de sucesso que reduziu de 45 para 24 as crianças mortas por cada 1.000 nascimentos, de 1990 a 2006.
Ann M. Veneman explica também que "podem salvar-se as crianças quando elas têm acesso a serviços de prestação de cuidados de saúde integrados e baseados na comunidade".
Nos países em desenvolvimento, a mortalidade infantil é consideravelmente mais elevada entre as crianças que vivem nas áreas rurais e nas famílias mais pobres, revela ainda o estudo sobre sobrevivência infantil hoje apresentado.
"Este é um momento histórico", considera a responsável da Unicef.
"Mais crianças sobrevivem hoje do que nas épocas anteriores, agora temos de ir mais longe partindo deste sucesso de saúde pública no sentido da realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio", refere ainda.
A baixa da taxa de mortalidade infantil deve-se à adopção generalizada de intervenções de saúde básica, tais como o aleitamento materno de início e exclusivo, a imunização contra o sarampo, o reforço da vitamina A e o uso de redes mosquiteiras para prevenir a malária, indica o relatório.
Nos países industrializados e considerados desenvolvidos verifica-se "seis mortes por cada 1.000 nados vivos", um número que reduzido em 40 por cento de 1990 a 2006, consta do documento.
Entre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, destaca-se o compromisso para a redução em dois terços da mortalidade infantil entre 1990 e 2015, um resultado que permitiria salvar mais 5,4 milhões de crianças até 2015, explica a Unicef no documento.
Os países que "alcançaram progressos", comparando com os levantamentos de 1999-2000, foram Marrocos, Vietname e a República Dominicana, que reduziram as taxas de mortalidade de menores de cinco anos em mais de um terço, enquanto Madagáscar baixou a sua taxa em 41 por cento e São Tomé e Príncipe diminuiu a taxa de mortalidade em 48 por cento.
As estimativas relativas à mortalidade dos menores de cinco anos são produzidas ao nível global pela Inter-agency Group for Child Mortality Estimation, que inclui a UNICEF, a Organização Mundial de Saúde, o Banco Mundial, a Divisão de População das Nações Unidas, a Universidade de Harvard e outros.
A responsável considera no entanto que "a perda de 9,7 milhões de jovens vidas por ano é inaceitável", sendo que a maioria das mortes ocorre no continente africano, com 4,8 milhões, devido à propagação do VIH/SIDA, seguido do território asiático, com 3,1 milhões de crianças mortas.
A dirigente da Unicef refere que em algumas regiões de África a taxa de mortalidade dos menores de cinco anos diminuiu entre os 20 e os quase 30 por cento de 2000 a 2004, apontando a Etiópia, Moçambique, Namíbia, Nigéria, Ruanda, Tanzânia e Malawi como países de referência.
A responsável reforça que a "maior parte das mortes é evitável e, como demonstram os progressos recentes, as soluções foram experimentadas e testadas", apontando a China como um caso de sucesso que reduziu de 45 para 24 as crianças mortas por cada 1.000 nascimentos, de 1990 a 2006.
Ann M. Veneman explica também que "podem salvar-se as crianças quando elas têm acesso a serviços de prestação de cuidados de saúde integrados e baseados na comunidade".
Nos países em desenvolvimento, a mortalidade infantil é consideravelmente mais elevada entre as crianças que vivem nas áreas rurais e nas famílias mais pobres, revela ainda o estudo sobre sobrevivência infantil hoje apresentado.
"Este é um momento histórico", considera a responsável da Unicef.
"Mais crianças sobrevivem hoje do que nas épocas anteriores, agora temos de ir mais longe partindo deste sucesso de saúde pública no sentido da realização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio", refere ainda.
A baixa da taxa de mortalidade infantil deve-se à adopção generalizada de intervenções de saúde básica, tais como o aleitamento materno de início e exclusivo, a imunização contra o sarampo, o reforço da vitamina A e o uso de redes mosquiteiras para prevenir a malária, indica o relatório.
Nos países industrializados e considerados desenvolvidos verifica-se "seis mortes por cada 1.000 nados vivos", um número que reduzido em 40 por cento de 1990 a 2006, consta do documento.
Entre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, destaca-se o compromisso para a redução em dois terços da mortalidade infantil entre 1990 e 2015, um resultado que permitiria salvar mais 5,4 milhões de crianças até 2015, explica a Unicef no documento.
Os países que "alcançaram progressos", comparando com os levantamentos de 1999-2000, foram Marrocos, Vietname e a República Dominicana, que reduziram as taxas de mortalidade de menores de cinco anos em mais de um terço, enquanto Madagáscar baixou a sua taxa em 41 por cento e São Tomé e Príncipe diminuiu a taxa de mortalidade em 48 por cento.
As estimativas relativas à mortalidade dos menores de cinco anos são produzidas ao nível global pela Inter-agency Group for Child Mortality Estimation, que inclui a UNICEF, a Organização Mundial de Saúde, o Banco Mundial, a Divisão de População das Nações Unidas, a Universidade de Harvard e outros.