Nascido em Ponta Delgada, São Miguel, a 03 de
dezembro de 1950, formou-se em História e Direito na Universidade de
Lisboa, fez carreira como jornalista em vários órgãos de comunicação
social, designadamente na Rádio Comercial e no Semanário, sendo depois
assessor político em Governos do PS.O
velório terá lugar a partir das 17h00 (menos uma nos Açores) de quarta-feira na Capela de Santo
António da Igreja de Santa Joana Princesa, na Avenida dos Estados
Unidos da América, em Lisboa. O funeral sai na quinta-feira, pelas
15h00, para o Cemitério do Alto de São João.Antes
do 25 de Abril, teve, nos Açores, atividade política contra a ditadura e
foi uma das influências do irmão, Carlos César, atual presidente do PS,
como o próprio antigo chefe do governo regional açoriano admitiu numa
entrevista ao jornal ‘online’ Observador.Um
dos seus últimos postos foi como adjunto de João Soares, em 2016,
ministro da Cultura. Antes, tinha sido porta-voz e adjunto de Jaime Gama
como ministro dos Negócios Estrangeiros, tendo depois trabalhado, como
assessor, no parlamento, na comissão de Negócios Estrangeiros.Num
dos seus últimos 'posts' no Facebook, escreveu, citando Alberto Souto
de Miranda, sobre o “Reino do ‘patíbulo opinativo rápido’”: “Estamos
cheios de candidatos a Sansão, o carrasco consciencioso do Terror. Têm a
chave da felicidade dos povos na ponta da guilhotina verbal”.Membro
do Grande Oriente Lusitano, Horário Vale César trabalhou na imprensa
escrita, diária e semanal, na rádio e, episodicamente, na televisão —
como estagiário, repórter, redator, editor e redator editorialista.Especializou
-se em Relações Internacionais e Assuntos de Defesa. Foi membro da
direção do Sindicato dos Jornalistas. Ainda no âmbito profissional, foi
professor do ensino secundário, público e particular.No
plano da atividade cívica, participou nos trabalhos preparatórios e foi
subscritor da Declaração de Ponta Delgada, o documento político de 1969
que foi o modelo do Programa do MFA de 25 de abril de 1974.No
plano da atividade cultural, foi membro da direção fundadora, no início
da década de 1970, da Cooperativa de Estudos e Documentação (CED), em
Lisboa, e da Cooperativa Cultural Sextante, em Ponta Delgada, cidade
onde integrou a direção da Juventude Musical Portuguesa.Além
de ter feito estudos em História e em Direito na Universidade de
Lisboa, foi também auditor no Instituto da Defesa Nacional.