Morreram 45 jornalistas no exercício das suas funções em 2021
30 de dez. de 2021, 09:47
— Lusa/AO Online
Sete
jornalistas mexicanos foram assassinados este ano em funções, pelo que o
país latino-americano volta a liderar a lista anual de profissionais de
imprensa mortos em funções.Seguem-se a Índia e o Afeganistão, com seis jornalistas mortos, o dobro da República Democrática do Congo, com três.Em 2020, 55 jornalistas morreram em todo o mundo, 11 dos quais no México.De
acordo com o Instituto Internacional Imprensa, uma rede global de
proprietários e editores de media, a segurança dos jornalistas continua a
ser um desafio à escala global.Por
isso, o Instituto “desafia as autoridades a pôr fim à impunidade para
com estes crimes e a garantir a proteção dos jornalistas, que devem ter
condições para exercer o seu trabalho de forma livre e segura”.Dos 45 jornalistas mortos, 40 era homens e cinco eram mulheres, detalhou o Instituto.Destes,
28 foram mortos devido ao seu trabalho, três morreram enquanto
trabalhavam em zonas de conflito e dois quando cobriam distúrbios no seu
próprio país.Em
11 casos, as causas de morte ainda estão a ser investigadas, enquanto,
noutra situação, um jornalista morreu afogado quando acompanhava o
resgate de um elefante num rio na Índia.Ainda assim, o número de jornalistas mortos registado este ano pelo Instituto é o menor desde 1997.