Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Em conferência de imprensa realizada esta tarde, Alonso Miguel, acompanhado por Séfora Costa e André Castro, candidatos pelo partido às eleições legislativas de outubro, entende que “deve haver uma programação atempada, rigorosa e criteriosa por parte das transportadoras aéreas que têm obrigações de serviço público, o que não acontece. Os açorianos não podem ficar sem mobilidade. Têm o mesmo direito à mobilidade que qualquer cidadão português, pelo que o Governo da República e o Governo Regional têm de arranjar soluções para este problema. Não é admissível que, por incompetência e por irresponsabilidade, se coloque em causa o direito à mobilidade dos açorianos”, disse citado em comunicado.
De acordo com o deputado, “a impossibilidade de os açorianos saírem da Região até ao próximo dia 3 de setembro é um sinal evidente de que a SATA e a TAP, o Governo Regional e o Governo da República, não atendem com responsabilidade às necessidades de mobilidade dos açorianos”.
Para o CDS/Açores, “as necessidades permanentes de corrigir as erráticas políticas operacionais, tornaram a SATA sistematicamente ultrapassada pela realidade e incapaz de responder às necessidades de mobilidade dos açorianos, enquanto a TAP também pouco ou nada faz para diminuir os constrangimentos verificados na mobilidade regional”, frisou.
Alonso Miguel recordou,
ainda, que no encerramento das Jornadas Parlamentares do CDS-PP
Açores, na passada semana, “nós dissemos que o limite para o
turismo nos Açores é a mobilidade dos açorianos. Ou seja, quanto
mais turismo melhor, desde que isso não coloque em causa a
capacidade de mobilidade dos açorianos. E, se nós queremos um
crescimento no turismo, esse tem que ser feito através de um reforço
de ligações de acessibilidades e não da diminuição da capacidade
de mobilidade dos açorianos.”, finalizou.