Autor: Lusa/AO Online
"Nem um só soldado, nem uma única peça de equipamento vai ficar em território da Bielorrússia depois do termo das manobras com a Rússia", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Minsk, Vladimir Makei em conferência de imprensa.
Makei justificou a realização das manobras referindo-se à atividade "ameaçadora" da NATO na região e ao apoio dos "países ocidentais" à Ucrânia.
"Trata-se de uma resposta às ações levadas a cabo pelos países ocidentais" disse Makei acrescentando que "nem Moscovo nem Minsk estão interessados numa guerra".
As manobras russo-bielorrussas começaram no passado dia 10 de fevereiro depois do destacamento de forças mecanizadas da Rússia, incluindo blindados, baterias antiaéreas S-400 e que se verificou desde janeiro.
Os exercícios localizados numa região perto da fronteira com a Ucrânia decorrem numa altura em que foram mobilizados 100 mil soldados russos para a região fronteiriça entre a Rússia e o leste ucraniano.
Moscovo anunciou na terça-feira que está a retirar as forças que estavam destacadas na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.
Além disso, como sinal de desanuviamento, o ministro da Defesa ucraniano anunciou hoje que o adido militar da Ucrânia na Bielorrússia participou como observador das manobras na terça-feira.