Ministro da Saúde afasta regresso ao estado de alerta
10 de nov. de 2022, 17:24
— Lusa/AO Online
“Para
efeitos de tranquilidade da opinião pública, não há nenhuma intenção,
nem nenhuma necessidade de regressar, pelo menos a curto prazo, a
quaisquer medidas que envolvam o estado de alerta ou imposições em
matéria de saúde pública, Isso está completamente afastado”, disse
Manuel Pizarro em respostas a questões levantadas pelos jornalistas na
conferência de imprensa no final do Conselho de Ministro.
O ministro adiantou que as autoridades de saúde vão continuar a
“monitorizar atentamente” a evolução da pandemia de covid-19 e de todas
as outras doenças respiratórias habituais no inverno.
Na sexta-feira vai realizar-se uma reunião de peritos para informar
“com detalhe técnico” sobre as circunstâncias epidemiológicas no plano
nacional, plano europeu e internacional.“Amanhã
vamos fazer uma atualização da situação epidemiológica e na sequência
disso anunciaremos o nosso plano de intervenção para o inverno”, disse.Na
próxima semana, acrescentou Manuel Pizarro, serão anunciadas medidas
adicionais do ponto de vista do funcionamento do Serviço Nacional de
Saúde, “em resposta àquilo que é uma dificuldade sazonal habitual com o
aumento das infeções respiratórias”.
“Este ano em Portugal, como na generalidade dos países da Europa e como
já tinha ocorrido no hemisfério sul, houve uma certa antecipação de
alguns dos vírus respiratórios” e por isso foi antecipado o plano de
vacinação para 07 de setembro, ao abrigo do qual já foram vacinadas
quase dois milhões de portugueses contra a gripe e com o reforço da
covid-19. Para o ministro, a vacinação é a medida “mais relevante” para prevenir estas infeções.
Questionado sobre o aumento da procura dos serviços de urgência nos
últimos dias, disse que foi uma situação sentida no conjunto dos
hospitais do Serviço Nacional de Saúde por motivos relacionados com as
infeções respiratórias.“A verdade é que,
com algumas perturbações de funcionamento, que são muito difíceis de
evitar nessas circunstâncias, os hospitais foram capazes de dar a
resposta devida”, salientou, acrescentando que “a situação é hoje,
felizmente, bastante mais calma do que a que ocorreu nos últimos dias.