Ministro da Ciência defende que Europa envelhecida tem que atrair estudantes do mundo
23 de jun. de 2021, 16:05
— Lusa/AO online
"Muitas
outras zonas do mundo podem não ter capacidade de dar uma boa educação a
toda a gente, portanto este é também um tempo de abrir as nossas
instituições educativas e atrair cidadãos de todo o mundo para virem
para a Europa, especialmente para a sua formação e para inovarem",
afirmou Manuel Heitor num debate 'online' organizado pela Comissão
Europeia sobre investigação e inovação.O
ministro frisou que é preciso um modelo de "universidades sem
fronteiras" para a Europa para que o continente seja "um ator global a
atrair e segurar talentos"."A
demografia na Europa, particularmente quando comparada com o resto do
mundo, mostra uma clara tendência de envelhecimento, não só no sul mas
em todo o lado. Isto contrasta com a demografia em África", indicou.Manuel
Heitor considerou que é preciso pensar numa formação adaptada à
demografia, apostando em formação adicional para adultos ao longo da
vida, quer para aprenderem novas competências, quer para reforçarem as
que já têm.Defendeu
que "a melhor maneira de melhorar e aumentar o número de investigadores
na Europa, especialmente os que estão ligados à inovação, é melhorar as
carreiras de investigação", aprofundando os acordos de colaboração
entre instituições diferentes.