Ministro aceitou reivindicações na CP porque são legítimas e cabem no orçamento
24 de jul. de 2024, 11:45
— Lusa/AO Online
“Não
cedemos a nada, cedemos simplesmente àquilo que era legítimo e que os
trabalhadores pediram. E sempre que é legitimo e que trabalhadores peçam
e nós possamos contemplar no orçamento, assim faremos. Justiça para
todos”, afirmou Miguel Pinto Luz na intervenção inicial na sua audição
na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, em resposta a
apartes de deputados.Na terça-feira à
noite, foi suspensa a greve dos trabalhadores da CP, convocada por
vários sindicatos, depois de ter sido alcançado um acordo de
princípio com o Governo para aumentos salariais e regulamentação de
carreiras."Nos termos do acordo, todos os
índices salariais são atualizados em mais 1,5% a partir de 01 de agosto
de 2024 e o valor do subsídio de refeição sobe para 9,20 euros", disse
em comunicado da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações
(Fectrans).As estruturas sindicais que
realizaram greve na segunda-feira e tinham previsto outro dia de greve
para hoje referiram, no comunicado conjunto, que foi assumido neste
acordo "que as novas categorias profissionais resultantes da fusão de
atuais categorias são de acesso voluntário e que as mesmas se mantêm e
com a garantia de progressão de carreira e com as mesmas funções".Ainda
segundo os sindicatos, foi assumido neste acordo “que as novas
categorias profissionais resultantes da fusão de atuais categorias são
de acesso voluntário e que as mesmas se mantêm e com a garantia de
progressão de carreira e com as mesmas funções”.As
estruturas sindicais destacaram também que a administração da CP
“aceitou implementar o acordo de 29 de maio de 2023, unificando os
prémios anuais de produtividade e revisão, para igual valor do prémio da
carreira de condução, com efeitos a 01 de agosto deste ano, sendo o
próximo pagamento em fevereiro de 2025”.O
acordo prevê também que em setembro sejam “retomadas as negociações”,
com o objetivo de “rever as grelhas salariais”, de “concertar com as
organizações sindicais as regras de transição para as novas grelhas
salariais” e de “dar continuidade ao acerto nos conteúdos funcionais das
carreiras/categorias em que foi identificada a necessidade da
continuação da discussão”, segundo os sindicatos.Os
trabalhadores da CP tinham cumprido na segunda-feira um dia de greve,
que estava previsto repetir-se hoje, depois de já terem estado em greve
em 28 de junho.