Ministra da Administração Interna diz que pediu para sair logo após Pedrógão
18 de out. de 2017, 08:32
— Lusa/AO Online
"Logo a seguir à tragédia de Pedrógão pedi,
insistentemente, que me libertasse das minhas funções e dei-lhe tempo
para encontrar quem me substituísse, razão pela qual não pedi, formal e
publicamente, a minha demissão", escreve a Constança Urbano de Sousa.A
ministra diz que o fez "por uma questão de lealdade" e que o
primeiro-ministro, na altura, lhe pediu para se manter em funções."Pediu-me
para me manter em funções, sempre com o argumento que não podemos ir
pelo caminho mais fácil, mas sim enfrentar as adversidades, bem como
para preparar a reforma do modelo de prevenção e combate a incêndios
florestais, conforme viesse a ser proposta pela Comissão técnica
Independente", refere a carta da ministra."Manifestou-se sempre a
sua confiança, o que naturalmente reconheço e revela a grandeza de
carácter que sempre lhe reconheci", acrescenta.