Ministério Público abre inquérito a influencers por promoção de jogo ilegal
23 de dez. de 2024, 18:08
— Lusa/AO Online
A
investigação, que abrange simultaneamente cinco 'sites' de apostas
alegadamente não licenciados, foi aberta na sequência de uma
queixa-crime apresentada pela Associação Portuguesa de Apostas e Jogos
Online (APAJO)."Confirma-se a instauração,
muito recentemente, de inquérito que teve origem em queixa apresentada
pela Associação referida", adiantou, em resposta à Lusa, fonte
oficial da PGR.A apresentação da
queixa-crime tinha sido anunciada a 17 de dezembro,em comunicado, pela
APAJO. A associação acrescentou então que, desde o início de 2024,
tinham sido já denunciadas outros cinco pessoas e oito operadores
não-licenciados.As 17 figuras públicas e
influencers visadas na queixa-crime mais recente têm em comum "o facto
de terem, de forma repetida, feito publicidade, em vídeos, através das
redes sociais, nos seus perfis com centenas de milhares de seguidores,
ou através de links de afiliado, a operadores de jogos online não
licenciados em Portugal, e, portanto, ilegais, bem como páginas que os
publicitam", explicou, na nota, a APAJO.Já
os cinco operadores foram denunciados por suspeita de exercerem a
atividade "sem o devido licenciamento do Serviço de Regulação e Inspeção
de Jogos (SRIJ)".