Milhares marcharam em Madrid em defesa dos nascidos e por nascer
10 de mar. de 2024, 20:34
— Lusa
Os manifestantes proclamaram que "não há pessoas que tenham menos valor devido à sua saúde ou capacidade".A
marcha, que começou às 12:00 na “Calle Serrano” em Madrid, até ao
“Paseo de Recoletos”, contou com a participação de mais de 35.000
pessoas, segundo os organizadores, enquanto a Delegação do Governo
contou 5.000 pessoas.O evento foi
apresentado por Marcel García e Leticia Salinero, que salientaram que "a
vida é um dom" e apelaram aos políticos para que "defendam e cuidem" da
vida. "A vida é um dom em todas as suas
circunstâncias e em todas as suas fases, desde a conceção até ao seu fim
natural. Estamos aqui para reivindicar o direito à vida de todas as
pessoas", afirmaram.No final da marcha, um
grupo de pessoas leu um manifesto no qual se rejeitavam "todas as leis e
práticas que ameaçam a vida, a dignidade humana ou a natureza humana". "Deve
mudar-se a mentalidade eugénica e o abandono daqueles que precisam de
mais atenção e cuidados. É tempo de desmascarar os horrores, os negócios
e as ideologias que sustentam a cultura da morte", afirmaram.Os
apresentadores do evento criticaram o facto de em Espanha apenas 20
milhões de euros serem gastos no apoio a mulheres grávidas, enquanto 40
milhões de euros são gastos no financiamento do aborto. "Em Espanha, já
se realizaram mais de dois milhões e meio de abortos. As políticas estão
a conduzir a sociedade para uma mudança geracional negativa.
Atualmente, nascem menos pessoas do que aquelas que morrem",
sublinharam.Os participantes ostentaram
cartazes com as mensagens "Obrigado mãe, por me deixares nascer"; "O
embrião é um ser humano"; "Ouve o bater do coração, eu digo-te que estou
vivo"; "O direito à vida para todos sem exceção"; ou "Os jovens dizem
sim à vida". Em várias ocasiões, foram também entoados cânticos de "Sim à
vida" e "Viva a vida".