Milhares de polícias esperados para mais um protesto na Praça do Comércio junto ao MAI
19 de fev. de 2024, 09:35
— Lusa/AO Online
A
concentração de polícias, que se realiza a partir das 17h30 (menos uma nos Açores), é
organizada pela plataforma que congrega sindicatos da PSP e associações
da GNR, que pela primeira vez vai realizar uma ação de protesto às
portas do Ministério da Administração Interna (MAI).Os
elementos da PSP e da GNR estão em protesto há mais de um mês para
exigir um suplemento idêntico ao atribuído à PJ e a concentração de hoje
acontece depois de a plataforma ter organizado as manifestações em
Lisboa e no Porto, que juntaram milhares de elementos das forças de
segurança e que foram consideradas as maiores de sempre, e vigílias nos
aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Ponta Delgada e Funchal, além do
porto marítimo de Lisboa.O porta-voz da
plataforma, Bruno Pereira, disse à Lusa que escolheram a Praça do
Comércio para mais uma ação de protesto, tendo em conta que é neste
local que está o MAI, e antecipa “uma grande adesão” para a
concentração.A plataforma considera que é
importante manter a luta das polícias na ordem do dia para que o próximo
Governo tome uma posição relativamente ao pagamento do suplemento de
missão, à semelhança do que foi feito para a PJ.
A plataforma, que congrega sete sindicatos da Polícia de Segurança
Pública e quatro associações da Guarda Nacional Republicana, tem ainda
agendado, para 02 de março, um encontro nacional de polícias da PSP e
militares da GNR.A maioria dos protestos
tem sido convocada através de redes sociais, nomeadamente ‘WhatsApp’ e
‘Telegram’, tendo surgido o movimento inorgânico ‘movimento inop’ que
não tem intervenção dos sindicatos, apesar de existir a plataforma
criada para exigir a revisão dos suplementos remuneratórios nas forças
de segurança.Apesar de não ser assumido
como forma de protesto, vários polícias da PSP e militares da GNR
apresentaram baixas, o que levou ao cancelamento de jogos da I e II liga
de futebol e o ministro da Administração Interna determinasse a
abertura de um inquérito urgente à Inspeção Geral da Administração
Interna sobre estas súbitas baixas.