Autor: Lusa / AO online
A concentração decorreu com tranquilidade, nesta cidade de dois milhões de habitantes, capital do Curdistão iraquiano, 350 quilómetros a norte de Bagdad, face a um dispositivo de segurança que encerrou ruas, instalou barragens e proibiu a circulação.
Com centenas de bandeiras curdas - vermelhas, brancas e verdes com um sol amarelo no meio -, a manifestação reuniu, frente às instalações da ONU, estudantes, funcionários governamentais e membros de sindicatos.
“Não à solução militar, sim à diplomacia”, lia-se num dos cartazes, em árabe, inglês e curdo.
“Exigimos que o governo iraquiano e a comunidade internacional nos defendam da ameaça turca”, exigia um outro, enquanto um terceiro proclamava que “Violar as fronteiras do Curdistão é violar a soberania do povo curdo”.
O Parlamento turco autorizou quarta-feira o governo a lançar, se necessário, incursões militares contra os rebeldes do PKK no norte do Iraque.
Segundo Ancara, cerca de 3.500 combatentes do PKK - que desencadeou em 1984 uma luta armada independentista na Turquia que fez já mais de 37.000 mortes - estão refugiados nesta região e são apoiados pelos curdos iraquianos.
A Turquia afirma não ter outra opção a não ser intervir militarmente, uma vez que nem Washington nem Bagdad actuam contra o PKK, uma organização considerada terrorista por Ancara, Washington e pela União Europeia.
O governo do Curdistão iraquiano exortou hoje as autoridades turcas a encetarem negociações directas para resolver a questão dos rebeldes do PKK.
Por seu turno, o governo central iraquiano defendeu uma concertação “urgente” com Ancara, insistindo que lhe compete a gestão desta crise.
Entretanto, no Cairo, o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Ali Babacan, declarou hoje que o seu país continua a privilegiar a diplomacia, apesar da autorização do Parlamento a incursões militares no Iraque.
Uma reunião, a 02 de Novembro, em Istambul, dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países vizinhos do Iraque será “a ocasião para discutir todos os problemas do Iraque, incluindo o nosso problema com o terrorismo”, disse Babacan.
O ministro, que falava à imprensa após uma audiência com o Presidente egípcio, Hosni Mubarak, acrescentou que a Turquia continuava “determinada a prosseguir sem hesitação a luta contra o terrorismo” no Curdistão iraquiano.
Com centenas de bandeiras curdas - vermelhas, brancas e verdes com um sol amarelo no meio -, a manifestação reuniu, frente às instalações da ONU, estudantes, funcionários governamentais e membros de sindicatos.
“Não à solução militar, sim à diplomacia”, lia-se num dos cartazes, em árabe, inglês e curdo.
“Exigimos que o governo iraquiano e a comunidade internacional nos defendam da ameaça turca”, exigia um outro, enquanto um terceiro proclamava que “Violar as fronteiras do Curdistão é violar a soberania do povo curdo”.
O Parlamento turco autorizou quarta-feira o governo a lançar, se necessário, incursões militares contra os rebeldes do PKK no norte do Iraque.
Segundo Ancara, cerca de 3.500 combatentes do PKK - que desencadeou em 1984 uma luta armada independentista na Turquia que fez já mais de 37.000 mortes - estão refugiados nesta região e são apoiados pelos curdos iraquianos.
A Turquia afirma não ter outra opção a não ser intervir militarmente, uma vez que nem Washington nem Bagdad actuam contra o PKK, uma organização considerada terrorista por Ancara, Washington e pela União Europeia.
O governo do Curdistão iraquiano exortou hoje as autoridades turcas a encetarem negociações directas para resolver a questão dos rebeldes do PKK.
Por seu turno, o governo central iraquiano defendeu uma concertação “urgente” com Ancara, insistindo que lhe compete a gestão desta crise.
Entretanto, no Cairo, o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Ali Babacan, declarou hoje que o seu país continua a privilegiar a diplomacia, apesar da autorização do Parlamento a incursões militares no Iraque.
Uma reunião, a 02 de Novembro, em Istambul, dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países vizinhos do Iraque será “a ocasião para discutir todos os problemas do Iraque, incluindo o nosso problema com o terrorismo”, disse Babacan.
O ministro, que falava à imprensa após uma audiência com o Presidente egípcio, Hosni Mubarak, acrescentou que a Turquia continuava “determinada a prosseguir sem hesitação a luta contra o terrorismo” no Curdistão iraquiano.