Miguel Oliveira mantém número '88', mas ainda se desconhece a equipa
29 de nov. de 2023, 13:05
— Lusa/AO Online
Segundo a lista divulgada
esta segunda-feira pela DORNA, a empresa que organiza o Campeonato do
Mundo, Oliveira e o espanhol Raul Fernández (número ‘25’) correrão por
“uma equipa satélite da Aprilia”.De resto, o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que domingo se sagrou bicampeão mundial, mantém o número ‘1’ na sua mota.Nota
para as mudanças do espanhol Marc Márquez para a Gresini Ducati, do
italo-brasileiro Franco Morbidelli da Yamaha para a Prima Pramac Ducati,
fazendo companhia ao espanhol Jorge Martin, vice-campeão do mundo, ou
do italiano Luca Marini da VR46 para a Honda oficial, sendo substituído
pelo compatriota Fabio DiGiannantonio. O espanhol Alex Rins ‘salta’ da
LCR Honda (que recebe o francês Johann Zarco) para a Yamaha oficial.A
DORNA divulgou hoje também alterações aos regulamentos, de forma a
permitir concessões de evoluções à Yamaha e à Honda, os dois
construtores japoneses que se viram suplantados pela Ducati.Após
acordo com os cinco construtores, as equipas serão divididas em quatro
grupos (A, B, C e D), podendo passar de uns para os outros em duas
‘janelas’ distintas, mediante critérios mais complexos do que apenas as
vitórias ou pódios, como até agora.As
novas concessões, que entram em vigor de forma imediata já nos testes
que arrancam terça-feira, afetam os dias de testes permitidos, o número
de convidados ao longo de uma época (‘wild cards’), o número de motores,
as especificações dos propulsores, atualizações aerodinâmicas ou o
número de pneumáticos permitidos durante os testes.Uma
marca inserida na categoria A terá de ter conseguido pelo menos 85% do
máximo de pontos possível no Mundial de Construtores. Dispõe de 170
pneus de testes, poderá realizar testes em apenas três circuitos de
grandes prémios e com pilotos de desenvolvimento (não titulares), não
terá ‘wild cards’ e dispõe de um máximo de oito motores e uma única
atualização aerodinâmica por ano.Para as
B, a percentagem de pontos deve ser entre 60% e 85%, enquanto para as C
situa-se entre os 35% e os 60%. A D será inferior a 35%.As
categorias B e C estão sujeitas ao mesmo número de testes, número de
motores, desenvolvimento e atualizações aerodinâmicas que as A, mas
poderão ter três e seis ‘wild cards’, respetivamente, bem como 190 a 220
pneus em testes.Já a categoria D dispõe
de 260 pneus de testes, que pode realizar em qualquer circuito de Grande
Prémio, seis convidados, um máximo de 10 motores que se podem
desenvolver livremente ao longo da temporada, duas atualizações
aerodinâmicas por ano e podem fazer os testes com os pilotos oficiais.Para já, a Ducati ficou na categoria A, a KTM e a Aprilia na C e a Honda e Yamaha na D.