Metade dos hélis ao serviço do INEM não cumpre o contrato
24 de dez. de 2018, 11:02
— Lusa/AO Online
Segundo o jornal,
dos dois que não cumprem os requisitos técnicos exigidos, "um tem pior
'performance' e outro ultrapassa o limite de idade". A fornecedora, a Babcock, garante que estas duas aeronaves estão a voar com autorização do INEM.Uma
das regras do contrato, assinado pelos Serviços Partilhados do
Ministério da Saúde (SPMS) e pela Babcock, em agosto deste ano, define
que as aeronaves não deverão ter "mais de 20 anos sobre a sua data de
fabrico à data da sua utilização".Todavia,
escreve o jornal, "desde a entrada em vigor do contrato, o aparelho
colocado em Évora viola os requisitos técnicos (...). A empresa colocou
ali um Bell 412, construído em 1997. Ou seja, a completar os 21 anos".Já
quanto ao héli destacado para Macedo de Cavaleiros, que veio substituir
o que ficou destruído no acidente de Valongo em 15 de dezembro, "não
cumpre os requisitos de 'performance'", escreve o JdN.Questionada
pelo JdN, fonte oficial da empresa diz que está a atuar com o acordo do
INEM quanto "à substituição temporária do helicóptero que opera a
partir de Évora" e que "previsivelmente em março de 2019" chegará um
novo helicóptero à base alentejana.Quanto
ao aparelho que substituiu o destruído em Valongo, a mesma fonte
referiu ao jornal que a prioridade foi "a reposição urgente do serviço" e
assegurou que será "oportunamente" substituído por um aparelho com as
características exigidas. Neste caso, também tem o acordo do INEM,
assegurou.O JN questionou também o INEM e os SPMS, mas não obteve resposta.