Autor: Lusa/AO Online
As medidas acordadas representam um retrocesso na reabertura escalonada da vida pública face ao avanço da terceira vaga da pandemia e têm sido recebidas com muitas críticas devido às dúvidas sobre a sua implementação.
Os críticos vêm de dentro das fileiras do Governo. O Ministro do Interior, o conservador bávaro Horst Seehofer, disse estar "surpreso que, de todos os partidos, aqueles cujos nomes incluem um C (de cristão) sugiram que as igrejas se abstenham de celebrar os serviços, especialmente na Páscoa".
Organizações profissionais criticam os novos encerramentos de lojas, num contexto económico já bastante degradado, a ponto de 120 mil lojas estarem ameaçadas de fecho definitivo na Alemanha.
Merkel e os estados federados concordaram em endurecer as restrições e a atividade económica entre 01 e 05 de abril, estendendo os feriados da Semana Santa.
No encontro, também ficou acertado estender todas as medidas contra a pandemia até ao dia 18 de abril e restringir os contactos de pessoas externas à uma habitação, medida que será flexibilizada durante os feriados, em que serão permitidos encontros entre cinco pessoas de duas residências diferentes, sem contar os menores de 14 anos.
Da mesma
forma, foi acordado que o teste é obrigatório para as pessoas que
ingressam no país, independentemente de serem provenientes de uma área
considerada de risco ou não.