Meios das Forças Armadas para apoio à população prontos a operar
Sismo São Jorge
28 de mar. de 2022, 11:02
— Lusa/AO Online
“Em
caso de catástrofe, o que se pretende é que as pessoas se desloquem
àquele ponto e possam receber uma primeira assistência”, sendo depois
reencaminhadas para outras estruturas de acolhimento, disse o militar à
agência Lusa.Segundo
adiantou, no concelho da Calheta, considerado mais seguro do que o das
Velas, centro da crise que se iniciou a 19 de março, estão já
instaladas as infraestruturas que permitem prestar apoio médico, assim
como as tendas para o descanso de cerca de 100 pessoas e uma cozinha com
capacidade para fornecer cerca de 300 refeições.“Está
montado e pronto a operar. Durante os próximos dias será reforçada a
sua capacidade com viaturas e está a ser levantada a necessidade de
projetarmos outras valências, nomeadamente, o reforço da área da saúde”
com mais pessoal e módulos sanitários, referiu o major Romeiro.De
acordo com o militar, na quinta-feira deslocou-se à ilha de São Jorge
um destacamento avançado do Comando Operacional dos Açores, que se
reuniu com as entidades de Proteção Civil para identificar as
capacidades e de que forma as Forças Armadas poderiam contribuir para
alojamento temporário de eventuais sinistrados.Com
base nisso, foram projetados, no domingo, através do navio da Marinha
“Setúbal”, cerca de 40 militares e todo o material para instalar um
Ponto de Reunião e Irradiação de Desalojados (PRID), que “tem única e
exclusivamente como objetivo ser uma zona de transição”.“O
objetivo claro é colocar meios no terreno para, em caso de necessidade,
serem ativados. O importante é que os meios estejam disponíveis.
Esperemos que não sejam usados”, sublinhou.Composta
por cerca de 40 militares do Regimento de Guarnição N.º 1 do Exército, a
Operação GAIA de apoio das Forças Armadas à crise sísmica na ilha de
São Jorge instalou um PRID, que está preparado para apoiar as entidades
locais e regionais no “processamento dos cidadãos que deixaram as suas
residências por questões de segurança e em resposta à determinação das
autoridades regionais”, adiantou o Estado-Maior-General das Forças
Armadas.