A greve é marcada
pelos dois sindicatos médicos, que se dizem “empurrados para o mais
forte grito de protesto”, depois de um ano de “reuniões infrutíferas no
Ministério da Saúde”.Num
comunicado divulgado pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), os
sindicalistas consideram que o ministro da saúde “não foi sensível aos
problemas” dos profissionais nem aos problemas do Serviço Nacional de
Saúde (SNS).Os
sindicatos pretendem uma redução das listas de utentes por médicos de
família e uma redução de 18 para 12 horas semanais no serviço de
urgência.É
ainda reclamada uma reformulação dos incentivos à fixação em zonas
carenciadas, uma revisão da carreira médica e respetivas grelhas
salariais e a diminuição da idade da reforma para os médicos, entre
outras medidas.A
greve nacional de médicos, decretada pelo SIM e pela Federação Nacional
de Médicos (FNAM) deve afetar consultas e cirurgias programadas, mas
estão assegurados os serviços mínimos, como urgências, quimioterapia,
radioterapia, transplante, diálise, imuno-hemoterapia ou cuidados
paliativos em internamento.