Mediana das rendas cresceu 8,6% no segundo trimestre face ao período homólogo
29 de set. de 2022, 12:52
— Lusa/AO Online
Esta
é também a variação homóloga mais elevada desde o segundo trimestre de
2021, superior à verificada no primeiro trimestre deste ano, situada nos
+6,4%.Os 21.005 novos contratos de
arrendamento no segundo trimestre de 2022 também representam um aumento
de +2,1% face ao segundo trimestre de 2021 (com 20.568 novos contratos),
“salientando-se, contudo, a forte desaceleração face ao comportamento
verificado no trimestre anterior”, realçou o INE.Neste
trimestre, e face ao trimestre homólogo, a renda mediana aumentou em
todas as sub-regiões NUTS III, com as rendas mais elevadas a
verificarem-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,95 euros/metros
quadrados), Algarve (7,41 €/m2), Região Autónoma da Madeira (7,35 €/m2) e
Área Metropolitana do Porto (7,06 €/m2).Com
exceção do Algarve (+6,5%), estas sub-regiões apresentaram também
crescimentos homólogos superiores ao do país, destacando-se, com
crescimentos homólogos superiores a 10%, a Região Autónoma da Madeira
(+16,3%), o Alto Tâmega (+14,8%), o Médio Tejo (+14,2%), o Tâmega e
Sousa e a Região Autónoma dos Açores (ambas +13,5%), o Ave (+13,0%) e as
áreas metropolitanas de Lisboa (+12,8%) e do Porto (+10,3%).Já
em comparação com o trimestre anterior, no segundo trimestre deste ano a
renda mediana aumentou em 23 das 25 sub-regiões NUTS III, tendo
decrescido apenas nas sub-regiões do Alto Alentejo (-4,3%) e do Douro
(-2,5%).O maior acréscimo foi registado no
Alentejo Central (+12,0%), seguindo-se, igualmente com valores acima de
10%, o Alentejo Litoral (+11,1%) e o Alto Tâmega (+10,2%).A
renda mediana nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto também
aumentou, respetivamente, 9,2% e 6,8%. O valor das rendas situou-se
acima do valor nacional nas sub-regiões Área Metropolitana de Lisboa
(9,95 €/m2), Algarve (7,41 €/m2), Região Autónoma da Madeira (7,35 €/m2)
e Área Metropolitana do Porto (7,06 €/m2).Tal
como em anteriores trimestres, Terras de Trás-os-Montes (2,88 €/m2)
registou a menor renda mediana por metro quadrado de novos contratos de
arrendamento.No mesmo período, registou-se
um aumento homólogo da renda mediana por metro quadrado em novos
contratos em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes. A
exceção é Barcelos, onde a renda mediana se manteve constante.Os
municípios com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados
são Cascais (12,78 €/m2), Lisboa (12,61 €/m2), Oeiras (11,00 €/m2) e
Porto (10,15 €/m2), que registaram um crescimento homólogo superior ao
do país (de +19,6%, +14,6%, +11,3% e +15,7%, respetivamente).O
cálculo da mediana tem em conta o valor central (ou do meio) de um
conjunto de dados, para evitar que, durante a análise, os resultados
sejam distorcidos por um pequeno número de valores extremamente altos ou
baixos.