Autor: Arthur Melo
As equipas de hóquei em patins do Marítimo e de futsal do Barbarense,
que vão competir em 2024/2025 na II Divisão nacional das respetivas
modalidades, vão ser apoiadas pela região através de verbas provenientes
da Marca Açores, avançou segunda-feira a Antena 1/Açores.
Depois de
os dois clubes terem sido excluídos dos critérios definidos pela
Secretaria Regional do Turismo para a atribuição de apoios no âmbito da
promoção turística por via do desporto, as coletividades vão agora ser
apoiadas através das verbas da Marca Açores, cuja tutela pertence à
Secretaria Regional da Agricultura.
A confirmação foi prestada ontem
à Rádio Açores TSF por Liberal Carreiro, responsável pelo departamento
de hóquei em patins do Marítimo e na sequência de uma reunião com a
secretária Regional da Educação.
“A senhora secretária deu uma solução, dentro do próprio Governo, enquadrada na Marca Açores, em que seriamos apoiados. Já enviamos o ofício para o secretário regional da Agricultura, estamos a aguardar uma resposta imediata porque temos até sexta-feira, último dia para as inscrições, para inscrever a equipa se tivermos o enquadramento de apoio que pretendemos. Julgo que isso vai ser solucionado da melhor forma pelo governo e, da nossa parte, para já estamos satisfeitos com esta iniciativa da senhora secretária”, realçou o dirigente dos azuis da Calheta, equipa que na última temporada garantiu a subida à II Divisão nacional.
Os valores não foram avançados, nem
acordados, no decorrer da reunião que Liberal Carreiro teve com a
Secretária Regional do Desporto, Sofia Ribeiro, pelo que não se sabe se o
apoio que no ano passado foi atribuído ao clube açoriano que militou na
II Divisão de hóquei em patins (40 mil euros) e aos que competiram na
II Divisão de futsal (60 mil euros) vão manter-se na época de 2024/2025.
Garantido o apoio para a próxima época, o dirigente do Marítimo anuncia que a decisão tomada há duas semanas de encerrar o departamento de hóquei em patins no clube fica sem efeito.
“Sim, com certeza. O
nosso objetivo não era encerrar, porque se isso acontecesse nunca mais
havia condições para voltar a abrir. Para já as condições seriam
mantermos abertos o departamento e dávamos continuidade ao trabalho
desenvolvido em prol da Região e do Marítimo Sport Clube, que é
dignificar ao máximo a modalidade. Temos feito isso ao logo desses anos
que estamos a competir e esse quadro de apoios vem fazer jus ao que são
os nossos objetivos porque sem este apoio não tínhamos condições para
manter a equipa”, sublinhou Liberal Carreiro à Rádio Açores TSF.