Marinha realizou em 2017 mais de 100 fiscalizações a embarcações nos Açores
16 de mar. de 2018, 16:32
— Lusa/AO online
Um
comunicado da Zona Marítima dos Açores refere que, para garantir uma
presença efetiva no mar dos Açores, a marinha teve em 2017 dois navios
patrulha oceânicos e duas corvetas que percorreram um total de perto de
40 milhas náuticas (mais de 72 quilómetros) na Zona Económica Exclusiva
(ZEE) dos Açores e áreas adjacentes sob responsabilidade do Estado
Português."Ao
longo de 2017, estes navios efetuaram 103 fiscalizações a embarcações no
mar, representando mais 21% do que em 2016, tendo sido identificadas 77
embarcações legais e 26 embarcações em presumível infração, das quais
uma embarcação estrangeira", informa a entidade.As
ações de fiscalização da pesca e dos espaços marítimos tiveram especial
enfoque na deteção de embarcações a operar de forma ilegal nas águas
portuguesas e em zonas de pesca interdita, nomeadamente nos limites da
ZEE, entre as 100 e 200 milhas náuticas, onde foram realizadas oito
ações de fiscalização a embarcações portuguesas e comunitárias, na
Reserva Natural Regional dos Ilhéus das Formigas, Banco D. João de
Castro, Banco Condor e Banco dos Açores.Quanto
às infrações verificadas em 2017, o maior número corresponde à
inexistência, deficiente funcionamento ou inspeções fora da validade em
equipamentos de segurança e de apoio à navegação, como coletes
salva-vidas, extintores, sinais pirotécnicos, sistemas de comunicações
por rádio e radares de navegação. A
autoridade marítima alerta que a segurança da tripulação a bordo é uma
responsabilidade do comandante do navio ou do mestre da embarcação,
devendo ser uma prioridade.Em
duas missões de fiscalização dos espaços marítimos, a marinha contou
com a colaboração conjunta da Força Aérea Portuguesa (FAP) e da Agência
Europeia de Segurança Marítima (EMSA), de que resultou a deteção de três
embarcações de pesca em presumível infração."O
ano de 2017 foi muito positivo em termos da prevenção e preservação dos
recursos (garantindo melhor a sua sustentabilidade), e para melhorar a
consciência dos homens do mar sobre a necessidade de trabalharem dentro
da lei e em segurança, para beneficio de todos, no presente e no
futuro", sustenta o comunicado.