Esta
audiência foi divulgada no portal da Presidência da República na
Internet, através de uma nota, na qual se lê que também "esteve presente
a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim",
acompanhada por fotografias do encontro.A
Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras é uma
instituição particular de solidariedade social (IPSS) que recebe
financiamento do Estado, cuja gestão foi colocada em causa por uma
reportagem da TVI, exibida no dia 09 de dezembro.Os
depoimentos e documentos mostrados pela TVI denunciam alegadas
irregularidades, incluindo o uso indevido de dinheiro desta IPSS para
fins pessoais, visando em particular a fundadora e, até então,
presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, que se demitiu do cargo
na sequência desta reportagem. Paula
Brito da Costa foi, entretanto, constituída arguida, no âmbito da
operação Raríssimas desenvolvida pela Polícia Judiciária e pelo
Ministério Público, que está a ser conduzida pelo Departamento de
Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa.No
dia 03 de janeiro, foi eleita em Assembleia-Geral Extraordinária uma
nova direção da Raríssimas, com base numa lista apresentada por pais de
utentes e funcionários da associação, presidida pela socióloga Sónia
Margarida Laygue, mãe de uma criança de três anos com uma doença rara.Na
cerimónia de posse, no dia 05 de janeiro, Sónia Margarida Laygue elegeu
como prioridades "esclarecer a situação financeira da instituição,
manter o financiamento e apoios previstos nos próximos meses" e "retomar
a confiança de todos os parceiros".