Marcelo pondera ir votar antecipadamente na ilha do Corvo
Presidenciais
14 de nov. de 2025, 18:37
— Lusa/AO Online
O
chefe de Estado falou dessa possibilidade enquanto visitava o Bazar
Diplomático, em Lisboa, e no fim, questionado pelos jornalistas,
confirmou que está a equacionar "esse plano"."Porque
eu não pude ir, por razões meteorológicas, ao Corvo, a última vez.
Estive nas Flores, mas não foi possível ir ao Corvo, e estive a pensar
quando é que era possível", explicou Marcelo Rebelo de Sousa.O
Presidente da República salientou que é preciso "ver se é possível"
fazer essa deslocação à ilha do Corvo e aí exercer o voto antecipado, no
domingo anterior às eleições presidenciais, que estão marcadas para 18
de janeiro."Vamos ver se é possível
naquela ocasião, que é uma semana antes. Tenho de ver se legalmente é
possível. É preciso que haja voto antecipado no Corvo", declarou,
reiterando que "gostava de ir lá votar antecipadamente".A
sua ida ao Corvo em janeiro, a concretizar-se, será articulada com o
Governo Regional e autoridades regionais, incluindo o representante da
República e o presidente da Assembleia Legislativa Regional, referiu.Quanto
às suas próximas e últimas deslocações ao estrangeiro, Marcelo Rebelo
de Sousa referiu que irá "a Espanha e à Santa Sé", e depois tem prevista
"uma ida, que coincide com a do rei de Espanha, ao Parlamento Europeu
para celebrar os 40 anos da adesão às Comunidades Europeias".Durante
a sua visita, de mais de duas horas, ao Bazar Internacional do Corpo
Diplomático, em que, como habitualmente, percorreu as bancas de todos os
países participantes, o chefe de Estado falou da vinda a Portugal do
Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, em dezembro, para uma cimeira
luso-moçambicana, no Porto."Eu estarei lá,
por coincidência, na reunião do Conselho de Fundadores de Serralves.
Pode acontecer que haja um cruzamento ou não", afirmou.Por
outro lado, realçou que o convite, feito pelo primeiro-ministro, Luís
Montenegro, ao Presidente do Brasil, Lula da Silva, para visitar
Portugal em abril: "O convite está formulado, para abril do ano que vem.
Será com o meu sucessor".Sobre os
decretos do parlamento relativos à nacionalidade, o Presidente da
República disse que ainda não os leu e que quer também ver "a
fundamentação do pedido" de fiscalização preventiva que o grupo
parlamentar do PS irá enviar ao Tribunal Constitucional.