Marcelo passou a noite num hotel para verificar as condições de higiene
Covid-19
29 de mai. de 2020, 10:10
— Lusa/AO Online
Em
direto na Rádio Renascença para falar sobre a Covid-19, o chefe de
Estado revelou também que tem feito testes de diagnóstico de 15 em 15
dias, por ter "uma necessidade de contacto público maior" e "a
responsabilidade de ir a mais cerimónias", o último dos quais depois de
ter ido a Ovar.Em relação aos novos casos
de covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo, o Presidente da
República reiterou que não existe "uma situação descontrolada" que
"justifique alarme social", mas assinalou que os números disponíveis
retratam sempre apenas o que se passava há 15 dias e não o cenário
atual.Por outro lado, alertou que os
jovens são um grupo etário com menor risco, mas devem pensar que "têm
avós, têm pais e têm tios" e comportar-se tendo em conta "o risco social
dos outros".A propósito da sua
experiência pessoal nesta fase de reabertura gradual de atividades e
estabelecimentos encerrados devido à pandemia, Marcelo Rebelo de Sousa
contou: "Esta noite que passou passei-a num hotel, para verificar as
condições de higiene do hotel". "E achei
que as condições são muito estritas. É um hotel que nunca fechou. São
muito estritas. Tudo é desinfetado: a mala, a pasta, o computador. Há
uma desinfeção de quem entra, há uma desinfeção permanente dos quartos.
Mas tem de ser assim", acrescentou. Em
relação aos testes de diagnóstico, declarou: "Eu estou a fazer em
princípio, como tenho uma necessidade de contacto público maior, de 15
em 15 dias, para garantir que não há risco, não para mim, mas para os
meus colaboradores". O Presidente da
República referiu que fez o primeiro teste quando ficou confinado ainda
antes do estado de emergência, que vigorou em Portugal entre 19 de março
e 02 de maio, e que o último "depois da ida a Ovar", concelho do
distrito de Aveiro onde foi estabelecida uma cerca sanitária durante
cerca de um mês.