Marcelo justifica aumento dos gastos com horas extra em Belém com horário de 35 horas
30 de out. de 2018, 12:49
— Lusa/AO Online
"Isso
justifica-se essencialmente por causa do funcionamento do Museu aos fins
de semana e por algumas deslocações mais intensas, mas, sobretudo, a
grande razão é esta: é o novo horário. O cumprimento das 35 horas
obrigou, não havendo a possibilidade de ter mais pessoal, a ter gastos
mesmo assim inferiores aos anteriores, em despesas extraordinárias",
defendeu o chefe de Estado.No
relatório de auditoria financeira ao exercício de 2017 da Presidência
da República, divulgado na segunda feira, o Tribunal de Contas recomenda
a implementação, na secretaria-geral, de um sistema "que permita o
controlo efetivo do trabalho realizado, incluindo o pagamento de horas
de trabalho suplementar".Segundo
noticia o Correio da Manhã, o Palácio de Belém pagou 523 mil euros
em horas extraordinárias - mais 70 mil euros do que em 2016.No
contraditório, escreve o jornal, o conselho de administração garantiu
que "está em avaliação a implementação de um sistema de registo
eletrónico da assiduidade ajustado às necessidades dos serviços da
Presidência".Em
declarações aos jornalistas à margem do Congresso promovido pela União
Internacional de Advogados, que decorre hoje na Alfandega do Porto,
Marcelo Rebelo de Sousa explicou que o "problema se coloca, sobretudo,
na área que está agora em reforma no Museu", esperando-se que o novo
sistema informático possa ajudar a resolver este problema."Eu
espero que o novo sistema informático para o qual era preciso
orçamento, não tem havido orçamento ainda, não depende de nós, mas
espero que no próximo ano já esteja tudo sistematizado. Agora só está
uma parte", sustentou.