Marcelo insiste em “convergência alargada” sobre a floresta
21 de out. de 2017, 19:29
— AO/Lusa
"Essa convergência deve ser alargada,
porque não depende de cada Governo, não depende de cada momento", disse
Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, durante uma visita ao concelho
da Sertã, distrito de Castelo Branco.O Presidente da República
considerou um "bom sinal" as notícias de que os dois partidos da
oposição [PSD e CDS-PP] "estavam eles próprios a estudar a apresentação
de propostas"."O que quer dizer que estão sensíveis à urgência do
tema e de um debate parlamentar sobre a matéria. Aquelas medidas que
tiverem de passar pelo Parlamento ganham num consenso alargado", frisou o
chefe de Estado.Questionado se existe algum mau estar entre o Presidente da República e o primeiro-ministro, Marcelo recusou pronunciar-se."O
presidente da República não comenta estados de humor, o Presidente da
República comenta o que importa aos portugueses. O que importa aos
portugueses neste momento é resolver as situações dramáticas que,
município a município, de forma mais intensa ou menos intensa, marcaram e
marcam a vida de tantos portugueses”, sublinhou.Para Marcelo Rebelo de Sousa, a política existe para resolver os problemas das pessoas."Há
um lado da política que é inevitável, que são os debates, as tomadas de
posição de vários partidos, porque a democracia é assim. Mas o que
justifica verdadeiramente a política é resolver problemas concretos de
pessoas concretas. Que, em caso de emergência, são problemas que exigem
soluções rápidas, de emergência. E é nisso que se deve trabalhar agora
nos próximos tempos", argumentou.