Mandado de prisão para ex-Presidente sul-africano Zuma após falta em tribunal
4 de fev. de 2020, 11:57
— Lusa/AO Online
A
South African Broadcasting Corporation informou hoje que o mandado foi
emitido após a Procuradoria Nacional o ter solicitado. Jacob Zuma
deveria ter comparecido perante o Tribunal Superior de Pietermaritzburg.Os
advogados do antigo chefe de Estado alegaram razões médicas, tendo
alguns relatórios referido que se encontrava em Cuba a receber
tratamentos. Nenhum detalhe foi dado sobre o seu estado de saúde.Os
advogados do antigo chefe de estado invocaram razões médicas na
terça-feira para justificar a ausência do seu cliente perante o Tribunal
Superior de Pietermaritzburg (leste). A
juíza Dhaya Pillay disse que havia uma falta de "provas fiáveis". "Um
mandado de prisão para o acusado é emitido, mas suspenso até 06 de maio
de 2020", afirmou. No final do ano
passado, um tribunal indeferiu uma tentativa de Zuma recorrer de uma
decisão que abriu o caminho para que ele fosse processado. O
ex-chefe de Estado é acusado de receber subornos do fabricante de armas
francês Thales através do seu antigo conselheiro financeiro Schabir
Shaik, que foi condenado por fraude e corrupção em 2005.Zuma
nega as acusações de corrupção, lavagens de dinheiro e extorsão
relacionadas com o controverso negócio de armas na África do Sul em
1999.Jacob Zuma demitiu-se em 2018, por pressão do Congresso Nacional Africano, no poder.