Mais dias de competição esperam um pelotão que terá uma Volta a Portugal tardia
3 de fev. de 2023, 12:55
— Lusa/AO Online
Embora a Figueira
Champions Classic – Clássica da Figueira seja a novidade que mais
expectativa causa no calendário para 2023, a época arranca, nova e
invariavelmente, uma semana antes na região de Aveiro, com os inscritos
na Prova de Abertura a percorrerem 165,7 quilómetros entre Estarreja e
Ílhavo, no domingo.Depois de terem um
primeiro contacto com equipas do WorldTour na Figueira da Foz, as nove
equipas nacionais rumam a Sul para partilharem estrada com algumas das
principais estrelas do ciclismo mundial, na Volta ao Algarve, a
principal corrida velocipédica disputada em território luso.A
única prova do calendário português da categoria UCI ProSeries
disputa-se entre 15 e 19 de fevereiro e precede três clássicas,
agendadas para os domingos que antecedem a 40.ª Volta ao Alentejo (22 a
26 de março).A época terá 14 corridas de
um dia – entre as quais cinco circuitos e o Festival de Pista, que
encerra a temporada, em 05 de outubro, em Tavira - e 12 provas por
etapas, com destaque para o regresso do Grande Prémio Beiras e Serra da
Estrela (26 a 28 de maio), e para os inevitáveis Troféu Joaquim
Agostinho e Volta a Portugal.Entre 13 e 16
de julho, já depois dos Nacionais (23 a 25 de junho), a 46.ª edição
daquele troféu serve como principal teste das formações portuguesas para
a prova ‘rainha’ do ciclismo nacional, adiada para meados de agosto,
devido à realização da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa.Assim,
a Volta a Portugal estará na estrada entre 09 e 20 de agosto, ligando
Viseu a Viana do Castelo, em busca do sucessor do uruguaio Mauricio
Moreira (Glassdrive-Q8-Anicolor).A corrida
que mais motiva as formações nacionais não é, contudo, o último momento
alto da época, já que o Grande Prémio Jornal de Notícias está agendado
entre 02 e 10 de setembro, estendendo-se por uns impensáveis nove dias,
menos de duas semanas depois do final da Volta.O
calendário competitivo de 2023 não reflete, no entanto, uma pretensão
há muito proclamada pelas equipas nacionais, que gostariam que as
corridas a ‘sério’ se prolongassem até outubro, como acontece
internacionalmente.