Autor: Lusa/AO Online
Ainda de acordo com a Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), cerca de 30% das empresas “manifestaram uma perspetiva mais positiva, assinalando um crescimento da atividade”, uma proporção muito próxima dos 29% verificados no trimestre anterior.
Ainda assim, a associação destaca que o setor “continua a enfrentar obstáculos estruturais relevantes”, mantendo-se a escassez de mão de obra especializada como “o principal constrangimento”, apontado por 86% das empresas do segmento das obras privadas e por 75% das empresas de obras públicas.
“Trata-se de um problema persistente e transversal a todo o setor, comprometendo a capacidade de resposta das empresas e dificultando o decurso da sua normal atividade”, enfatiza a AICCOPN.
Outro “fator de pressão“ apontado é o preço das matérias-primas, identificado como um entrave por 39% das empresas do segmento das obras privadas.
Os
preços anormalmente baixos também continuam “a afetar
significativamente” o setor, sendo referidos por 32% das empresas que
operam em obras públicas.