Autor: João Alberto Medeiros
Patrícia Sousa, relações públicas, é um exemplo concreto. Não está "de forma alguma satisfeita". Possui uma "dívida" de 297 euros com a Data Rede mas não pretende pagar, porque dirigiu-se à PSP em busca de uma explicação e a informação que obteve foi que "não tem que pagar absolutamente nada". Recebeu posteriormente uma carta da Data Rede em que foi informada que iria ser alvo de uma penhora dos seus bens:"pergunto-me quem é a Data Rede, que nunca se dignou perante a sociedade a dar uma explicação plausível sobre o seu comportamento". "Esta é uma autêntica palhaçada e as pessoas estão a sofrer com isso" - refere a utente. Outro utente dá o exemplo da situação caricata em que teve de pagar uma multa à PSP e outra à Data Rede pela utilização do mesmo espaço, na mesma fracção de tempo.
Célia Lima, professora, "regra geral" está satisfeita com o serviço prestado pela Data Rede, apesar de problemas com os parquímetros, porque "as máquinas às vezes, não estão a funcionar". Maria Moreira, funcionária pública, começa por questionar um serviço "bastante caro" e põe em causa a legalidade das denominadas "multas" deixadas pela Data Rede nas viaturas, uma vez que "a única entidade que tem poder para passar multas é a PSP". Outro utente, consultor de profissão, defende que o serviço prestado pela Data Rede "não satisfaz" e "penso que a minha opinião é representativa do senso comum". Condena a "intolerância" dos funcionários da empresa que "não dão sequer tempo às pessoas de levantarem o ticket do parquímetro, porque entretanto quando se chega à viatura já têm uma multa de seis euros". "A política aqui é andar, de facto, atrás da multa, que não a sua função, que é evitar que as pessoas abusem do mau estacionamento". A intolerância é também apontada por outro utente dos parquímetros, que lamenta a facilidade com que se aplica "multas" que entretanto são "escarrapachadas no pára-brisas". Michael Smith, proprietário do Colégio 27, foi informado pela PSP que as pessoas "só são obrigadas a pagar as multas que são da Polícia" e a Data Rede "não tem direito de cobrar dinheiro". "Se realmente eles estão a fazer uma coisa ilegal, isso é crime, devendo a situação ser resolvida".
Miguel Garcia, empresário, lamenta que os lojistas tenham que pagar multas.Na perspectiva do cidadão refere que "há aspectos positivos e outros negativos". O empresário declara que possui uma viatura que já foi "multada" pela Data Rede cerca de 60 vezes, havendo o caso de um filho que já ultrapassou as 150. No entanto, não pretende pagar porque "não reconheço a Data Rede como autoridade"
Célia Lima, professora, "regra geral" está satisfeita com o serviço prestado pela Data Rede, apesar de problemas com os parquímetros, porque "as máquinas às vezes, não estão a funcionar". Maria Moreira, funcionária pública, começa por questionar um serviço "bastante caro" e põe em causa a legalidade das denominadas "multas" deixadas pela Data Rede nas viaturas, uma vez que "a única entidade que tem poder para passar multas é a PSP". Outro utente, consultor de profissão, defende que o serviço prestado pela Data Rede "não satisfaz" e "penso que a minha opinião é representativa do senso comum". Condena a "intolerância" dos funcionários da empresa que "não dão sequer tempo às pessoas de levantarem o ticket do parquímetro, porque entretanto quando se chega à viatura já têm uma multa de seis euros". "A política aqui é andar, de facto, atrás da multa, que não a sua função, que é evitar que as pessoas abusem do mau estacionamento". A intolerância é também apontada por outro utente dos parquímetros, que lamenta a facilidade com que se aplica "multas" que entretanto são "escarrapachadas no pára-brisas". Michael Smith, proprietário do Colégio 27, foi informado pela PSP que as pessoas "só são obrigadas a pagar as multas que são da Polícia" e a Data Rede "não tem direito de cobrar dinheiro". "Se realmente eles estão a fazer uma coisa ilegal, isso é crime, devendo a situação ser resolvida".
Miguel Garcia, empresário, lamenta que os lojistas tenham que pagar multas.Na perspectiva do cidadão refere que "há aspectos positivos e outros negativos". O empresário declara que possui uma viatura que já foi "multada" pela Data Rede cerca de 60 vezes, havendo o caso de um filho que já ultrapassou as 150. No entanto, não pretende pagar porque "não reconheço a Data Rede como autoridade"