Madeira prevê impacto nas ligações aéreas diretas a Moscovo e Kiev
Ucrânia
24 de fev. de 2022, 13:11
— Lusa/AO Online
“O nosso desejo é
que este conflito termine o mais rapidamente possível”, disse o chefe
do executivo regional, Miguel Albuquerque, referindo que atualmente se
encontram no arquipélago 189 turistas ucranianos e 223 turistas russo,
chegados em voos diretos.O governante, que
falava à margem de um evento cultural, no Funchal, indicou, por outro
lado, que 413 cidadãos russos e 328 ucranianos residem na região
autónoma. “São cidadãos que estão
perfeitamente integrados, não temos qualquer problema do ponto de vista
político, as pessoas estão integradas, cumprem as regras do país, são
cidadãos exemplares”, declarou. Miguel Albuquerque disse que, de momento, não dispõe de dados sobre o número de madeirenses residentes nos países em conflito. O
governante indicou também que vai participar, por videoconferência, na
reunião desta quinta-feira do Conselho Superior de Defesa Nacional e alertou para a
necessidade de a Europa e os Estados Unidos reforçarem a aliança, bem
como de a União Europeia reduzir a dependência energética da Rússia e
reforçar a política comum de segurança e defesa. Entretanto,
o secretário regional do Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, esclareceu
que a operação turística com a Rússia envolve um voo semanal direto de
Moscovo, o mesmo acontecendo com a Ucrânia, com ligação direta entre
Kiev e a Madeira.“As operações estavam
previstas se manter até outubro deste ano e iam gerar a possibilidade de
cada uma delas trazer cerca de 7.000 pessoas à Madeira”, disse. Eduardo
Jesus considerou que o conflito militar “naturalmente vai afetar o
turismo”, mas sublinhou ser ainda “muito cedo para saber o que vai
acontecer”.