"Não sei quando chegam. As
vacinas estavam previstas chegar hoje (segunda-feira), mas o técnico da Pfizer já está
cá a dar instruções e neste momento a Pfizer é que dirá dizer quando vêm.
Estamos à espera dessa informação", disse à comunicação social Miguel
Albuquerque, à margem de uma visita ao Serviço Regional de Proteção
Civil.O governante salientou ser provável que as vacinas cheguem à Madeira a 30 ou 31 de dezembro.No sábado, Miguel Albuquerque tinha dito aos jornalistas que a chegada das vacinas estava prevista para hoje. Albuquerque afirmou desconhecer se
as vacinas chegam à Madeira via Amesterdão ou via Lisboa e que, na
altura, será distribuído um comunicado à comunicação social.O
presidente do Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, confirmou
ainda que no domingo um casal do Reino Unido proveniente de Bucareste
foi repatriado por não querer cumprir o teste e o respetivo
confinamento.A 23 de dezembro, o
secretário regional da Saúde e da Proteção Civil, Pedro Ramos, anunciou
que a Madeira estima vacinar 50 mil pessoas contra a covid-19 na
primeira fase do processo, esclarecendo que prevê receber 9.750 doses em
janeiro de 2021 para iniciar o programa de vacinação."Aquilo
que posso dizer, para tranquilizar a população, é que a Madeira está em
condições de iniciar o seu plano de vacinação. Só estamos à espera das
vacinas", acrescentou.O governante
esclareceu, por outro lado, que as 9.750 doses que chegam em janeiro vão
permitir vacinar 4.785 pessoas, num universo de 200 mil elegíveis na
Região Autónoma da Madeira.O Plano
Regional de Vacinação Covid-19 estabelece três fases, a começar pela
população mais idosa e pelos profissionais do sistema de saúde, público e
privado, ao que se seguem as pessoas com comorbilidades e, por fim, o
resto da população."A estimativa para a
primeira fase são 50 mil pessoas. Na segunda fase, 50 mil pessoas. E, no
fim, 100 mil pessoas", explicou o diretor regional da Saúde, Herberto
Jesus, na mesma conferência de imprensa, vincando que não é possível
precisar o 'timing' de cada uma, pois depende da capacidade de
fornecimento do produtor - a BioNTech/Pfizer - e da distribuição ao
nível europeu.