Macron aponta avanços em acordos internacionais como resultados concretos
30 de jun. de 2022, 17:24
— Lusa/AO online
“Criamos
(nestes eventos) coligações para proteger melhor, por exemplo, os
nossos espaços marítimos. Graças a esta conferência, foram reunidos mais
países. Chegámos a mais de 100 países”, respondeu Emmanuel Macron
quando questionada se a declaração que sair desta conferência de Lisboa
não será apenas isso, palavras.“Continuámos
um combate que é muito importante. Foi um encontro importante para
fazer avançar os acordos”, sublinhou, questionado pelos jornalistas
quando passeava a pé com o Presidente português, Marcelo Rebelo de
Sousa, no Parque das Nações, em Lisboa, onde participou na II
Conferência dos Oceanos das Nações Unidas.Menos
de 10% das áreas dos oceanos do mundo estão atualmente protegidas, mas
agora mais de 100 países juntaram-se numa coligação que defende a
reserva de 30% da superfície terrestre e oceânica do planeta para áreas
protegidas até 2030, como tinha já referido o Presidente francês na sua
intervenção esta tarde no plenário da conferencia que decorre esta
semana em Lisboa.Ao
preservar o alto mar “estão a ser feitos progressos na luta contra a
pesca ilegal”, lembrou, enquanto se deslocava com Marcelo Rebelo de
Sousa, rodeados pelas respetivas comitivas e pela comunicação social.No
trajeto até ao Oceanário, os dois chefes de Estado pararam para
conversar e cumprimentar pessoas que passavam, portugueses mas também
franceses, alguns com direito a fotografia com o Presidente do seu país,
em visita breve a Lisboa.